NA MAIOR FINAL DE TODOS OS TEMPOS, TRISTEZA DOS BLEUS: A TRICAMPEÃ É A ARGENTINA!


França luta bravamente, mas, nos pênaltis, perde para a Argentina 

Equipe de France

Em Lusail, a Final da Copa do Mundo do Catar escreveu um dos capítulos mais bonitos e inesquecíveis da história do futebol. Foi um duelo digno de gigantes, que fez jus à genialidade de Messi e ao talento de Mbappé. No fim, tristeza dos Bleus e festa Albiceleste. A Tricampeã é a Argentina.

Por mais que eu tente descrever em palavras o que foi esta final, tenho a certeza de que detalhes importantes serão perdidos. Foi um jogo épico, de raça e luta até o último minuto. Os goleiros foram monstruosos. Lloris e Martínez operaram verdadeiros milagres, porém, nas penalidades, brilhou a estrela do hermano.

Os “10”, os homens do jogo, onde estava a confiança de franceses e argentinos,  não decepcionaram. Messi, marcou 2 gols. Mbappé, 3. Os dois chamaram a responsabilidade e fizeram do jogo uma epopeia digna de uma final de Copa do Mundo. Mbappé se despede como artilheiro, com 8 gols. Messi leva o título, a chave de ouro de sua carreira. 

Reuters

Fica a sensação de quase. Os Azuis perdiam por 2 a 0 até metade do segundo tempo. O time estava bagunçado, perdido, não à toa, Didier Deschamps mexeu logo no primeiro tempo, após o gol de Di Maria, sacando Dembelé e Giroud, para as entradasde Muani e Marcus Thuram. Mbappé fez o que esperávamos dele. Chamou a responsabilidade, descontou de pênalti e empatou com um belo gol. Lutamos, chegamos perto da virada, mas a partida se encaminhou para a prorrogação. 

Nos tempos extras, tivemos uma partida “à parte”. As duas seleções se estudaram, brigaram pela última bola. Messi marcou o terceiro da Argentina. Mbappé não deixou barato e marcou o terceiro para a França. Assim, a final da Copa mais emocionante dos últimos tempos foi para as penalidades.

Pênalti é loteria. Mesmo assim, mais uma vez, eles, Mbappé e Messi, mostraram que o batedor oficial deve abrir os trabalhos, deve chamar a responsabilidade. Bola nas redes. Depois, o arqueiro argentino pegou a cobrança de Coman, e Dybala colocou a Argentina à frente. Tchouaméni também perdeu, enquanto Paredes e Muani converteram. Montiel foi para a bola sabendo que se convertesse, a Argentina ficaria com a taça. E foi o que aconteceu. Festa dos hermanos.

Equipe de France

Assim, entristecida pela não conquista, me despeço do Mundial. Fica meu imenso carinho e orgulho dos “negros maravilhosos” da França, da Raça e entrega daqueles, que mesmo com 8 desfalques e atingidos por um surto gripal, lutaram até o fim pela taça.

Até breve, Bleus!

Por Mariana Alves 


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