FRUSTRAÇÃO TOMA CONTA


CRB perde fora de casa e dá adeus, mais uma vez, à elite do futebol brasileiro

Fonte: Francisco Cedrim

Saudações Regatianas 

A frustração toma conta. O que era para ser alegria se transformou em tristeza. O que era para ser comemoração se transformou em algo parecido com velório. A tristeza, o choro, a raiva, o ódio e tudo o que há de sentimentos tristes tomam conta do torcedor Regatiano na tarde deste domingo (28). 

Foi uma semana sem dormir, vendo o time chegar com reais chances de acesso à Série A, com promessas sendo feitas, rezas a todo instante, empolgação, afinal, era o jogo mais importante da temporada (quiçá de décadas) da história do Clube de Regatas Brasil. 

Dia 28 de novembro, cidade de Ponta Grossa, estádio Germano Krüger, estado do Paraná e, ali, o CRB poderia carimbar o passaporte para o Brasileirão Série A 2022. 

O CRB entrou em campo não como um time que precisava vencer, mas sim como um time covarde, que via os donos da casa, no caso o Operário, fazer tudo o que queria em campo. O CRB parecia uma avenida, apenas observando o time alvinegro ocupar cada espaço que achava. Foi feio, foi horrível, foi vergonhoso. Em menos de doze minutos, o Galo foi do sucesso ao caos e o barco afundou. O primeiro gol foi marcado pelo time da casa ainda nos primeiros minutos com Paulo Sérgio. A tampa do caixão foi lacrada quando alguns minutos depois, Frazan marcou contra. 

O Galo conseguiu marcar seu gol no segundo tempo, faltando pouco para o apito final, mas não adiantava mais nada, pois além de perder (de forma vergonhosa), o outro resultado que interessava, não aconteceu, então, isso quer dizer que o CRB estará mais uma vez na Série B. 

Allan Aal, analisou a partida deste domingo da seguinte forma: 

“Foram os primeiros 12 minutos piores que nós fizemos durante toda competição. A equipe sentiu também o peso dessa partida, não faltou vontade, mas faltou concentração. Tomamos decisões erradas de querer roubar a bola de qualquer jeito e deixamos espaços na nossa defesa. Foram 12 minutos muito ruins. No segundo tempo, nos achamos novamente, voltamos a ser um time brigador, buscamos o gol o tempo todo, mas, infelizmente, quando você tem dois a zero no placar fica muito difícil de inverter, mas até o fim, nós lutamos” 

Depois de nadar e morrer na praia, vai ser hora de pensar, replanejar, e além de montar um plano para vencer mais um estadual reformular tudo para enfim, na próxima temporada, tentar o tão sonhado acesso à Série A. 

Por Adriene Domingos 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.

*Trecho da entrevista coletiva retirado do GE. 


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