UMA HORA, A TEMIDA DERROTA CHEGARIA


Coritiba enfrenta o Operário neste domingo (25), é derrotado por 1×0 e perde sequência invicta

Foto: Rafa Ianoski/Coritiba

Foi bom enquanto durou! Após dez jogos sem saber o que era perder na Série B, a temida derrota voltou a assombrar – literalmente – o Coritiba. O Verdão foi até a cidade de Ponta Grossa enfrentar o Operário neste domingo (25), às 18h15, em partida válida pela 14ª rodada, e foi derrotado pelo placar de 1×0.

O resultado em si não interfere na posição da equipe Alviverde, que segue na segunda colocação, com 25 pontos, mas, liga o sinal de alerta. Nos últimos cinco jogos, apenas uma vitória, três empates e um revés. A gordurinha que tinha para queimar já foi usada e agora é hora de voltar a vencer. Cada ponto desperdiçado pode fazer falta lá na frente.

O que preocupou o torcedor foi o desempenho apresentado, principalmente na primeira etapa. O Coritiba apenas assistiu o Fantasma jogar e acabou levando o gol, sem poder algum de reação. O time estava desfalcado de dois jogadores importantes – Natanael suspenso e Willian Farias vetado – e eles fizeram uma falta tremenda. O maior problema é: em um campeonato longo, quando um jogador desfalcar a equipe, as peças para reposição não darão conta? Isso torna evidente a necessidade de contratações e não podemos mais esperar.

O JOGO

O técnico interino Júlio Sérgio foi a campo com a seguinte formação: Wilson, Val, Henrique, Castán e Biro; Jhony, Matheus Sales e Valdeci; Rafinha, Waguininho e Léo Gamalho.

Com os desfalques, podemos definir a partida como “o jogo de dois lados”. No primeiro tempo, o Verdão não viu a cor da bola e apenas se defendeu. A consequência disso veio aos 35 minutos, quando Ricardo Bueno, em posição duvidosa, ficou no mano a mano com Wilson e mandou para o gol, abrindo o placar. O gol gerou muita reclamação por parte dos jogadores alviverdes, que pediram impedimento na jogada.

No segundo tempo, o Verdão entrou com Robinho e Igor Paixão nos lugares de Matheus Sales e Valdeci, respectivamente. Com as mudanças, a equipe melhorou o sistema de jogo e começou a ter mais posse de bola, mas foi após a expulsão de Leandro Vilela, que aos 26 minutos meteu a mão na bola e levou o segundo amarelo, que o Coxa começou a ir para cima. Com um a mais, a pressão alviverde aumentou e o gol não saiu porque não era mesmo o dia.

Momentos antes da expulsão, Júlio Sérgio sacou Rafinha para a entrada de João Lucas, o Robinho, que vem jogando na equipe aspirantes e teve sua primeira chance na série B. O atacante foi bem e deu mais movimentação ao ataque alviverde, dando trabalho aos defensores do Fantasma.

O atacante João Vitor (Robinho), fez sua estreia na Série B. Foto: Rafa Ianoski/Coritiba

O Coritiba, então, teve chances de empatar a partida com: Val, aos 31 minutos, mandando de fora da área; Léo Gamalho, aos 38’, que cabeceou e mandou para fora; e com Wilson (isso mesmo, Wilson), aos 51’, quando foi para área em cobrança de escanteio de Robinho e cabeceou, mas a bola foi por cima do gol. O jogo encerrou aos 53’, após muita confusão e polêmica entre as equipes. 1×0 para os donos da casa.

Não posso deixar de comentar um lance lamentável que ocorreu na reta final da segunda etapa, quando o técnico Matheus Costa, que já passou por aqui, segurou e empurrou o atacante João Vitor, enquanto o mesmo cobraria um lateral. O treinador levou cartão vermelho e gerou muita confusão entre os atletas e a arbitragem. Sabemos que no calor do jogo, as coisas podem fugir do controle, mas o que Matheus fez foi simplesmente absurdo, afinal, o time dele estava vencendo, não é mesmo? Precisava mesmo disso?

Passado o duelo, hora de recalcular a rota, acertar os erros e seguir. Ainda há muito campeonato pela frente e, na próxima rodada, o que era para ser um jogo direto pela liderança, virou uma partida para defender o segundo lugar. O adversário é ninguém mais, ninguém menos, que o Náutico, líder isolado com 30 pontos e ainda invicto na competição. O duelo está marcado para sexta-feira (30), às 20h, no Couto Pereira.

Seguimos!

POR VOCÊ, FOLLADOR!

Por Viviane Mendes, coxa doida de coração.

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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