OS BLEUS ESTÃO DE VOLTA: QUE VENHA A ARGENTINA!


França derrota o Marrocos e vai em busca do Tricampeonato Mundial diante da Argentina

Foto: Le Figaro

A França terá a oportunidade de cravar seu nome na seleta lista de seleções que faturaram dois Mundiais seguidos, ao entrar em campo no domingo (18), ao meio-dia, diante da Argentina de Lionel Messi. Isso porque, os atuais campeões do Mundo superaram a pressão das arquibancadas do Al Bayt, que estavam repletas de torcedores marroquinos, derrotaram a sensação do Mundial, por 2 a 0 e garantiram a classificação para a grande final.

Marrocos tinha a melhor defesa da Copa, passando ileso por Bélgica, Croácia, Espanha e Portugal. O único revés sofrido pelos marroquinos até aquele momento havia sido marcado contra. A equipe de Didier Deschamps precisou de apenas 5 minutos para furar o bloqueio dos marroquinos. El Yamiq tentou antecipar Griezmann e errou feio. A bola foi cruzada e na sobra, Theo Hernández abriu o placar.

Reuters

Se enganou quem pensou que com o gol a França dominaria a partida. Pelo contrário, foram os Leões de Atlas que cresceram em campo e passaram a rondar a área de Lloris, sobretudo  com a entrada de Amallah. El Yamiq, por pouco não se redimiu e marcou um golaço de bicicleta. Foi então que o camisa 7, Griezmann, cresceu em campo. O atleta desarmou, correu, apoiou na zaga e comandou os contra-ataques dos Bleus.  

Na segunda etapa, Marrocos continuou em cima e Lloris novamente foi gigante. Quando a bola passou, o arqueiro contou com a sorte – e com a trave, para seguir ileso. Até que Kolo Muani, que mal havia pisado em campo, aos 34, marcou o derradeiro gol, após show de dribles de Mbappe. 2 a 0, e dali pra frente foi só administrar. 

Mbappe comemora a classificação com a camisa de Hakimi. Foto: Reuters

Os poucos franceses no estádio comemoram a classificação, enquanto que a maioria marroquina, aplaudia a gigante seleção africana. Foi um jogo além do esperado, não de amplo domínio europeu, mas de busca, de entrega e de tática, sobretudo pelo lado marroquino. Cabe destacar que Deschamps perdeu mais dois atletas para o jogo. Upamecano e Rabiot, com sintomas gripais, foram isolados e aumentaram a lista de desfalques dos Bleus, mas por sorte, Konaté compôs a zaga com Varane e mostrou consistência. Assim, triunfou a experiência de Deschamps sobre a ousadia de Walid Regragui. 

No domingo, a França poderá repetir o feito da Itália (1934-1938) e do Brasil (1958-1962), mas tem consciência da importância de entrar ligada durante os 90 minutos, afinal, terão pela frente a Argentina de Messi. Os erros cometidos contra o Marrocos, se repetidos perante a Albiceleste, poderão custar caro, poderão custar o tricampeonato.

por Mariana Alves


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