CASTELÃO: LA CASA DE LA QUERIDA BOLÍVIA


Foto: Divulgação da Internet

Conhecido como Castelão, o Estádio Governador João Castelo é a casa dos maranhenses de todas as religiões. O estádio foi inaugurado em 1° de Maio de 1982, com a partida entre Maranhão e Sampaio Corrêa, que terminou em 1×1. O nome é em homenagem ao governador João Castelo Ribeiro, que governou o estado entre 1979 e 1982.

Quatro dias após a inauguração, foi a vez da seleção brasileira batizar o solo maranhense batendo na seleção de Portugal por 3×1. Essa não foi a única vez que a seleção atuou no Castelão, em mais três oportunidades o Brasil se deu bem jogando nos domínios do Sampaio, ao todo foram 11 gols em quatro partidas, três vitórias, um empate e dois gols sofridos. O estádio foi palco de jogos inesquecíveis do Sampaio Corrêa, como por exemplo as conquistas invictas das Séries C (1997) e D (2012), a brilhante campanha pela Copa Conmebol de 1998 e de vários confrontos pelo campeonato maranhense e Copa do Brasil. A Bolívia segue fazendo história no Castelão, em 1998 o duelo contra o Santos entrou para a história do futebol nordestino, apesar de ter perdido por 5×1, o tubarão colocou 97,720 torcedores que protagonizaram o segundo maior público do nordeste, na época o estádio tinha capacidade para 75 mil pessoas. Atualmente a capacidade do estádio é de 40 mil.

Foto: Divulgação da Internet

Em 2004 o Castelão foi fechado após ter sido encontrado rachaduras que comprometiam a estrutura física. Só em 2011 que as obras para a recuperação começaram, e finalmente em 2012, quando São Luís completou 400 anos, o novo estádio foi entregue aos Bolivianos, que inauguraram com uma vitória de 4×1 em cima do Vilhena, pelo Campeonato Brasileiro da Série D. 

Hoje o estádio conta catracas eletrônicas, câmeras de circuito fechado de TV, adaptação total aos portadores de necessidades especiais, instalação de cabines de rádio e cabines de TV, dois centros de imprensa, uma sala de entrevista coletiva e um moderno sistema de iluminação. 

Talita Silva

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Mulheres em Campo.


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