NA SOMATÓRIA DE ERROS, REDUZIMOS NOSSAS CHANCES


Foto: Gabriel Thá – Paraná Clube

O Paraná Clube entrou em campo na tarde de segunda-feira (24), para encarar o Athletico, pela primeira etapa das quartas de final e, diferente do que todo Paranista esperava, saiu derrotado pelo placar de 0x2. Sabemos que em meio a um futebol sem torcida, o fator casa não muda muita coisa, mas o que vimos ser apresentado pelo elenco tricolor beira o desânimo. 

Um time completamente apático, sem levar riscos ao adversário e que, se não bastasse, cometeu uma falha no segundo gol adversário que só é possível acreditar assistindo ao lance novamente. 

Chega a ser cansativo repetir tudo que já sabemos sobre situação do clube, elenco limitado e dificuldades extracampo, mas isso não pode mais ser uma muleta para que um time inteiro tenha postura de desinteresse perante a uma partida tão importante para nós. 

É claro que não podemos simplesmente dizer que tudo está perdido porque o futebol é sempre uma surpresa. Se em um jogo o time demonstrou estar completamente desalinhado, no outro pode surpreender e reverter um placar totalmente desfavorável, mas aqui precisamos lidar com a realidade e entender o quão difícil vai ser mudar o cenário atual.

Foto: Gabriel Thá – Paraná Clube

Nosso rival não é nenhum bicho de sete cabeças. De forma geral, o que assistimos na Vila Capanema foi um jogo feio e definido em inúmeras falhas, e são exatamente essas falhas que fazem com que nossos objetivos estejam cada vez mais longe. 

O trabalho para o jogo da volta terá que ser intenso. Vai ser necessário que cada peça do time entenda o que está em jogo e qual a responsabilidade de cada um a partir do momento que eles entram em campo. 

Não existe nada impossível. Cansamos de ver resultados impossíveis serem revertidos e criando histórias heroicas mesmo que momentaneamente, e é exatamente nisso que precisamos pensar. É no poder e na vontade de mudar um cenário desfavorável. É em fazer o adversário errar da mesma forma que nós erramos no jogo de ida. Nós precisamos que, não apenas o corpo de cada um esteja em campo, mas a mente também. 

Reverter esse placar depende apenas de nós mesmos. Ninguém vai poder fazer isso se o time inteiro não quiser. Que a partir do momento que o time saiu de campo nesta primeira partida, o pensamento tenha virado e o sentimento de derrota não tome conta de tudo. 

Serão 90 minutos inteiros para ir do inferno ao céu. Serão 90 minutos para criar um roteiro e um novo final. Se já entramos desacreditados nessa última etapa, o que exatamente temos a perder? 

Os sábios costumam dizer: o jogo só acaba quando termina. Tudo o que pedimos ao elenco Paranista é que se lembrem disso e vistam nossa camisa sabendo o que precisam fazer. 

Por Gabrielle Bizinelli

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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