Caminho Colorado traçado rumo à Glória Eterna


Sorteio de grupos traça desafios do Internacional pela Copa Libertadores na primeira fase 

Arte: Sport Club Internacional 

O caminho do Sport Club Internacional em busca do tricampeonato da Copa Libertadores da América começou a ser traçado na noite desta segunda-feira (17). O sorteio realizado em Luque, no Paraguai, sede da Conmebol definiu os grupos dos 32 participantes da edição de 2025 e assim desenhou os desafios que o Colorado terá de enfrentar nesta primeira fase.

Classificado para a fase direta da competição, o Inter de Roger Machado é um dos 07 representantes brasileiros em busca da Glória Eterna. Além do Colorado,  Botafogo, Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Fortaleza e Bahia lutam pelo título. Os baianos, inclusive, vem da Pré-Libertadores e estão no mesmo grupo do Internacional, único grupo com dois representantes do mesmo país.

Definido no Grupo F, o Inter terá pela frente visitas ao Uruguai, Colômbia e a Bahia. Logisticamente falando, nem de longe o pior dos grupos, o Inter fugiu de altitudes e distâncias conhecidas por dificultar e muito a vida dos brasileiros. 

O primeiro dos destinos deve ser justamente em território nacional. Fora de casa, o Inter deve estrear ainda em 02 de abril contra o Bahia. Bahia que traz um ingrediente daqueles místicos em que a gente gosta de se agarrar. O ingrediente tem nome e sobrenome, no comando do Tricolor está um velho personagem da primeira conquista Colorada: Rogério Ceni. O atual treinador do time que se classificou a competição após eliminar o Barcelona-BA, o The Strongest e o Boston River, um caminho que não é tão simples e que outros brasileiros como o Corinthians não conseguiram traçar. Se o Bahia se coloca como um adversário complicado, o torcedor Colorado olha também para a casamata e relembra os fortes vínculos da história de duas conquistas de Libertadores com o ex-goleiro são paulino. 

A estréia em casa é contra o Atlético Nacional, clube colombiano, das terras de Rafael Borré e Johan Carbonero. Um duelo complicado, historicamente o Inter jamais venceu a equipe de Medellín. Atual campeão nacional, o time comandado por Javíer Gandolfi tem duas Copas Libertadores na conta, foi campeão em 1989 e no recente 2016. O confronto contra o forte Atlético Nacional de peças experientes e perigosas como Edwin Cardona ocorre em 09 de abril no Estádio Beira Rio. Fora de casa o jogo de volta ainda sem data definida acontece no Estádio Atanasio Girardot, palco de cerca de 45 mil pessoas. 

Cabeça de chave do grupo, o Nacional-URU é um velho conhecido e se em outra época foi visto como um Bicho Papão, o adversário já não é dos mais assustadores. O histórico de confrontos mostra o Colorado à frente com 5 vitórias diante de 5 empates e duas vitórias dos uruguaios, duas vitórias bastante dolorosas, é verdade. Num não muito distante 2023 os clubes se cruzaram pela última vez, no Parque Central quando o Nacional-URU, ainda de Sérgio Rochet, empatou em 1 a 1 com o Clube do Povo, gol Colorado marcado por nada menos do que Alan Patrick. 

Como a história que se escreve é a que se vive, o Inter enfrenta os uruguaios primeiramente em casa em 23 de abril. O atual time do ex-atacante Colorado Nico López, atual campeão nacional. 

O Internacional de fato fugiu do pior grupo, a tirar pela equipe colombiana enfrenta adversários conhecidos, de palcos próximos e porque não boas recordações e se me permitem a opinião, o Clube do Povo chega a disputa da Copa Libertadores, da Copa do Brasil ou do próprio Campeonato Brasileiro com um peso muito menor nas costas. Ainda que o Campeonato Gaúcho, vencido no último domingo (16), seja somente um campeonato estadual, o caminho construído nesta conquista trás um alívio e um mapa de retorno às conquistas que se traça diariamente. 

Por Jéssica Salini

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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