Tricolor apresenta desempenho abaixo do esperado e vê rival conquistar o título estadual

Neste domingo (16), Fluminense e Flamengo se enfrentaram às 16h, no Maracanã, pelo jogo de volta da final do Campeonato Carioca. Com o mando de campo rubro-negro, a partida terminou em um empate sem gols. O Flamengo chegou a balançar as redes, mas os gols foram anulados. Como havia vencido o primeiro jogo por 2 a 1, garantiu o título.
No primeiro tempo, a equipe comandada por Mano Menezes teve uma atuação abaixo do esperado. O Fluminense encontrou dificuldades para construir jogadas, não conseguiu criar chances claras e pouco ameaçou o gol adversário.
Já no segundo tempo, o treinador do Flu buscou alternativas para mudar o cenário da partida e superar o rival. Ele promoveu as entradas de Hércules e Riquelme nas vagas de Lima e Otávio, mas as alterações não tiveram o impacto necessário. O Fluminense até conseguiu finalizar algumas vezes, mas não foi suficiente para evitar o resultado. Nos minutos finais, o Flamengo chegou a marcar duas vezes, porém ambos os gols foram anulados. Sem conseguir reagir, o Tricolor não conquistou o título.

O Clube das Laranjeiras fez uma final abaixo do que se espera de um time que busca um título. Tecnicamente, a equipe não apresentou um bom futebol, e em muitos momentos os jogadores pareciam apáticos, sem a intensidade necessária para uma decisão. Mano Menezes, por sua vez, teve escolhas equivocadas, começando pela escalação de Lima como titular, mesmo após um longo período parado. Além disso, suas decisões ao longo do jogo foram covardes e retranqueiras, sem qualquer sinal de ousadia para tentar mudar o cenário da partida.
O Fluminense é um clube gigante e, por isso, precisa de um técnico à altura de sua grandeza. O time merece alguém com identificação com a sua história, alguém que compreenda a essência do clube e saiba conduzir a equipe com coragem, ousadia e determinação, principalmente em jogos decisivos. O Tricolor precisa de um treinador que esteja disposto a assumir riscos e buscar sempre o melhor para o time, sem se acomodar com posturas covardes.
Por Maria Eduarda Alcântara
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