Galo bate o ex-rival e soma mais 3 pontos na tabela
A história não mente e jamais vai mudar: É freguês!
“Sabadamos” neste sábado (3) com um clássico mineiro na Série A, após 3 anos de ausência, porque o adversário estava em uma segunda competição. Em partida válida pela nona rodada do Brasileirão, o Galo bateu o Cruzeiro pelo placar de 1 a 0, com gol de Hulk.
Os dois times chegaram para o duelo em crise, devido à eliminação na Copa do Brasil. Então, esse jogo seria salvador e ainda mais crise para um dos dois lados, e com o esperado triunfo atleticano por 1×0 e sempre com ele, o incrível Hulk. Até tivemos caixa para mais, mas a arbitragem estava favorável para os de azul e anulou um golaço do Hyoran.
O Chacho tinha dois desfalques importantes, Zaracho e Pavon, e por isso foi obrigado a mexer na equipe titular. Jemerson voltou para os onze iniciais, juntamente com o Bataglia e Edenilson.
Os primeiros minutos do jogo foram de muito estudo por ambas as equipes, até que o Galo começou a se sobressair em campo e o gol era questão de tempo.
Aos 23′, as redes foram balançadas pela equipe alvinegra, o juiz marcou uma falta um pouco contestada. Até que aos 26′, o adversário fez uma falta no meio de campo, o “grande” arqueiro adversário pediu para a barreira abrir, creio que para observar melhor o GOLAÇO de Givanildo, inaugurando o marcador no Parque do Sabiá.
A frente no placar e na superioridade em campo, a defesa atleticana escolhe qual jogo vai se sair super bem, e quis o destino que neste sábado eles iriam ganhar praticamente todas e anular as jogadas do adversário.
Já nos acréscimos, aos 46′, o Galo balançou as redes novamente, em outra cobrança de falta, dessa vez do Hyoran, e outra falha do “grande” arqueiro adversário, mas o fraco do juiz marcou impedimento do Edenilson, que nem encostou na bola.
Roubo de um lado e acerto no outro, já que nos últimos minutos os caras de azul chegaram ao empate, mas ele sim estava em posição irregular.
A volta do intervalo foi um verdadeiro Deus nos acuda, o Galo resolveu simplesmente não entrar em campo, o Coudet nem quis fazer alterações, a não ser a saída do Edenilson machucado para a entrada do Patrick.
Sem brincadeira, a torcida atleticana passou 45′ +8 de acréscimos implorando o fim da partida e temendo o empate do ex-bbb. Para nossa sorte, Everson Felipe veste as cores alvinegras e operou milagres jamais vistos em Uberlândia, assegurando o triunfo do Galo e o amado e desejado +3 na tabela.
O segundo tempo foi tão frouxo para o Galo, que além de recuar e dar todas as bolas para o adversário, o time terminou o jogo com incríveis 4 (QUATRO) zagueiros.
Em uma arbitragem fraca, perdida e que nem merecia voltar para o segundo tempo, o Galo perdeu para o próximo jogo o Hyoran, Otávio, Saravia e Hulk. Tivemos festival de cartões amarelos e faltas marcadas, além do gol mal anulado do Hyoran.
Com o saudoso Mineirão virando um palco de show, o estádio para abrigar a volta do clássico na elite após 3 anos teve que ser em Uberlândia e mais uma vez a massa Alvinegra se fez presente e nem precisa mencionar que mais uma vez deu AULAS de arquibancada, jamais se compara torcida em Minas Gerais.
Não tivemos um bom jogo alvinegro, o time se abdicou do segundo tempo, mas o importante são os 3 pontos e a sensação maravilhosa que é ganhar um clássico, até porque clássico não se joga, se ganha, principalmente na “crise” que vinha o time e com protesto da torcida após a eliminação.
O elenco volta a campo para mais um jogo decisivo no ano, a partida diante do Alianza Lima, lá no Peru, nesta terça-feira (6), às 21h, pela Libertadores.
Já passou de rivalidade e virou paternidade, cpf na nota e até a próxima freguesia!
Sentimento, amor sincero ao alvinegro!
Por: Thais Santos
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.