O torcedor americano termina este ano de 2022 olhando para trás e pensando “olha onde nós chegamos!”. Essa temporada, sem sombra de dúvidas, já está marcada na história do América-MG, com vaga em duas competições internacionais, mais um ano de permanência na série A e um novo patamar para o nosso time.
O Coelho começou o ano classificado de forma inédita para a Copa Libertadores, sua primeira vez em torneios continentais, após conquistar o 8º lugar na classificação do Brasileirão e passar pela pré-Libertadores. O confronto épico contra o Guaraní-PAR e a vitória de virada, após sair perdendo por 2 a 0 e vencer por 3 a 2, foi só um dos testes para cardíacos que o torcedor do Coelho passaria nessa competição. A participação americana na fase de grupos da Libertadores causou uma comoção de ex-jogadores, diretoria e da torcida e, mesmo com a saída na primeira fase, curtimos cada minuto deste que até então era apenas um sonho distante. O grupo D foi formado pelo Coelho, Tolima, Atlético-MG e Del Valle e terminamos com 2 pontos conquistados.
Depois disso, o foco americano foi para a Copa do Brasil, em que estreamos na terceira fase e chegamos até as quartas de final. O primeiro confronto foi contra o CSA-AL e vencemos os dois jogos, 3 a 0 fora de casa e 2 a 0 no Independência. Em seguida, nas oitavas de final, também vencemos as duas partidas contra o Botafogo-RJ. Primeiro, em Belo Horizonte, o Coelho goleou por 3 a 0 e depois venceu por 2 a 0 no Engenhão, no Rio de Janeiro. Nas quartas de final, o São Paulo acabou superando o América-MG no Morumbi por 1 a 0 e segurou o empate de 2 a 2 em nossa casa.
Por fim, um Brasileirão cheio de altos e baixos, com alguns resultados frustrantes – como sempre – e, ainda assim, a Copa Sul-Americana veio! O Coelho se classificou em 10º lugar e manteve a chance de voltar a jogar a Libertadores até o último minuto – literalmente – do Campeonato Brasileiro. Em 2023, o América-MG jogará a “Sula” pela primeira vez e, agora, com mais experiência nas terras estrangeiras.
O americano, decapolar que é e que sofreu nas nada saudosas séries B e C, hoje briga, grita, chora e comemora os bons ventos que a elite do futebol tem nos proporcionado. Nossas “reclamações” e cobranças são mais que justas, já que nosso objetivo sempre será ver o América-MG no topo. Mas também é tempo de pensar em como estamos hoje e sonhar ainda mais alto em 2023, principalmente, com os títulos. PARA CIMA DELES, COELHO!
Por Rayssa Rocha
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