Com oito jogadores cortados, a atual campeã terá que se reinventar para manter o título
O Estádio Al Janoub, em Al Walkrah, no Catar, será o palco da estreia da França na Copa do Mundo. Os Azuis encaram a Austrália, nesta terça-feira (22), às 16h, precisando mostrar sua força após perder 8 jogadores para o Mundial.
A França não vive seus melhores dias e o técnico Didier Deschamps, balança no cargo que ocupa desde 2012. Dos últimos 6 jogos, a equipe venceu apenas um, contra a Áustria. No mais foram 3 derrotas, Dinamarca (2 vzs) e Croácia, e dois empates, para Áustria e Croácia. Em meio a isso, a imprensa francesa dá como certa a contratação de Zidane, que assumiria os Azuis em 2023.
Com a ausência do melhor jogador do Mundo, o atacante Benzema, Giroud terá a missão de comandar o ataque francês. Sobre a mudança, Deschamps declarou:
“Com a ausência de Benzema é Giroud quem será o titular. Ele está conosco há muito tempo e é um atacante muito útil pela sua maneira de jogar, mesmo que não marque é importante”, declarou o treinador em uma coletiva de imprensa.
Giroud terá a missão de superar a péssima atuação na Rússia. No Mundial de 2018, o atacante não marcou nenhum gol e pior, não teve uma finalização certa nos sete jogos em que atuou. Esta será a terceira Copa de Giroud, que em 12 jogos até aqui, marcou apenas um mísero gol.
Para a partida, o zagueiro Raphael Varane que era dúvida, ficará de fora. O atleta do Manchester United vinha treinando em separado, mas não se recuperou a tempo e será poupado. Assim, Ibrahima Konaté, do Liverpool, formará a dupla de zaga dos Blues com Dayot Upamecano.
Didier Deschamps mandará a campo a atual campeã com: Lloris; Koundé, Konaté, L. Hernández; Pavard, Tchouaméni, Camavinga, Mendy; Griezmann, Mbappé e Giroud.
O que será da remendada França? Não sabemos. Assusta saber que o clima não é bom, e que dos 25 jogadores que foram campeões na Rússia, apenas 10 estão no Catar.
Por Mariana Alves