“Será que a temporada de títulos será aberta bem em cima dos nossos rivais?”
Neste Domingo (20), o Atlético disputará, contra a equipe do Flamengo, a final da Supercopa do Brasil, final essa que poderá dar ao Galo o primeiro título do ano. A partida acontecerá às 16h em Cuiabá, na Arena Pantanal.
PREPARAÇÃO
A Supercopa nada mais é que a disputa entre o campeão do Brasileiro e da Copa do Brasil, ambos vencidos pelo Atlético. O atual campeão é o Flamengo, que chega para a decisão em 2022, como um “convidado”, por ter terminado o Brasileirão na vice-liderança.
Após ganhar do Athletic, pela sétima rodada do Mineiro, o Atlético voltou a sua atenção para a finalíssima da Supercopa. A preparação começou na tarde da quarta-feira (16), onde os jogadores que iniciaram a partida realizaram trabalhos regenerativos, enquanto os demais participaram de atividades técnicas e táticas em campo.
A preparação foi finalizada na manhã deste sábado (19), o time embarcou com destino a Cuiabá após o treino das 09h30.
O atacante Hulk foi mais um dos jogadores que falou sobre a expectativa para o jogo de amanhã (20):
“Vamos disputar uma final com um grande adversário. Sabemos que se trata de um grande jogo. É final única, é ganhar ou perder, não existe empate. Eu, particularmente, procuro não acompanhar as provocações. Eu foco mais no meu trabalho. Foi assim ano passado e fomos muito bem sucedidos”.
Para a partida o Galo vai a campo com: Everson; Mariano, Nathan Silva, Diego Godín e Guilherme Arana; Allan, Jair, Nacho e Zaracho (Savarino ou Ademir); Keno e Hulk.
Ganhador da Bola de Prata como o melhor goleiro do Brasileiro 21, o goleiro Everson frisou sobre a expectativa do time para a decisão:
“Tivemos um tempo curto de preparação, mas aproveitamos e otimizamos esse tempo revezando alguns atletas para que pudéssemos chegar mais perto do ápice da preparação física. Lógico que o ritmo de jogo não é o mesmo da temporada passada. Mas estamos trabalhando para compensar na qualidade e no entrosamento que tivemos no ano passado para poder buscar mais este título”, concluiu.
Assista a íntegra:
CURIOSIDADES
Trazendo um pouco da história de um dos maiores clássicos interestaduais e talvez uma das maiores rivalidades já vistas no país, nos últimos dez confrontos entre as equipes, o Galo venceu cinco vezes, empatou uma e sofreu quatro derrotas. A história mostra que os times já se enfrentaram em 11 oportunidades fora de suas cidades de origem, assim como ocorrerá amanhã. O retrospecto aponta equilíbrio total. São quatro vitórias para cada lado e três empates. Curiosamente, a maior goleada do embate aconteceu em um destes jogos, em Ipatinga-MG, em 14 de novembro de 2004. O jogo foi válido pelo Campeonato Brasileiro e o Galo goleou o Flamengo por 6 a 1.
ARBITRAGEM
O árbitro da partida é um velho conhecido da torcida atleticana: Anderson Daronco (FIFA-RS), que será auxiliado pelos assistentes Danilo Ricardo Simon Manis (FIFA-SP) e Bruno Raphael Pires (FIFA-GO). O VAR será de responsabilidade de Daniel Nobre Bins (AB-RS).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como torcedora e acompanhante do bom esporte, não gostei da logística apresentada para o jogo. Chega a ser louco mandar um jogo desse para um estádio tão distante quanto é a Arena de Cuiabá, sendo que temos estádios mais próximos em São Paulo ou até mesmo no Rio de Janeiro, e porque não falar do Mineirão?
Penso que a Supercopa é só mais uma competição para tumultuar o calendário, que já não é dos bons, trazendo um alto risco de lesionar jogadores para as outras competições. Se o campeão Brasileirão e da Copa do Brasil foi o Atlético, por que não entregar a taça de uma vez para ele? Qual a necessidade de fazer um jogo para isso? Não sou a favor da Supercopa e muito menos da logística apresentada, a qual deixou muito a desejar!
Se a CBF deseja manter a Supercopa em outras edições, creio que necessite repensar o formato apresentado, melhorando a logística e até mesmo a apresentação da competição. No mais, que o título venha para Minas e que a torcida alvinegra seja mais uma vez feliz. #AvanteGalo #CantaaltoGalo
Por Elluh Ferreira
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.
