#POWEROFWOMEN: TAILÂNDIA QUER MOSTRAR PODER CONTRA AS FAVORITAS


Equipes se encontram nesta terça-feira (11), às 16h de Brasília, no estádio Auguste Delaune, na cidade de Reims

Pés no chão e consciência são boas definições para o confronto que fecha o Grupo F da Copa do Mundo da França. De um lado, a favorita, grande potência do futebol feminino e berço de grandes jogadoras, os Estados Unidos; do outro, a Tailândia, disputando seu segundo mundial tendo garantido a classificação em uma disputa de pênaltis, ficando em quarto lugar na Copa da Ásia.

A equipe foi recepcionada por crianças Francesas (Foto por Piyapat Saropala/FIFA)

A Seleção Tailandesa chegou na cidade de Reims, palco de sua estreia, na última sexta-feira (7) e, antes de iniciar os trabalhos, passou pela badalação característica de uma Copa do Mundo, como fotos oficiais e entrevistas para os canais oficiais da FIFA. A parte séria começou no dia seguinte e vem sendo realizada com muitos trabalhos táticos, já que se trata de um adversário muito técnico e detalhista. O clima é de muita animação e empolgação por parte das tailandesas.

É importante ressaltar que a Tailândia, apesar de ser um país asiático e com uma cultura muito tradicional, faz parte do grupo de seleções que são treinadas por mulheres. Nuengruethai Sathongwien tem 47 anos, jogou como meio-campista entre 1992 e 2001. Ela iniciou sua carreira como treinadora em 2014, com a Seleção Sub-14 e no mesmo ano chegou a assumir o time principal durante alguns meses. Depois, entre os anos de 2015 e 2016, passou pelas equipes sub-16 e sub-19, para então, no ano de 2017, virar oficialmente a comandante da equipe profissional.

A Tailândia não é uma equipe com grandes estrelas de projeção mundial. A maioria de suas jogadoras jogam no próprio país, muito pelo incentivo que, desde cedo, eles costumam dar a quem pratica esporte. Apenas Tiffany Sornpao e Miranda Nild jogam fora da Tailândia e, coincidentemente, em times universitários americanos (o que pode virar um trunfo contra as americanas, por já conhecerem o estilo de jogo). A maior estrela e aposta tailandesa para esse Mundial é a atacante de 32 anos do Bangkok, Kanjana Sungngoen.

As jogadoras vem treinando forte (Foto: Reprodução/Changsuek Oficial)

No país, o clima é de incentivo para as meninas. Em sua conta oficial no twitter, a Federação Tailandesa postou um video motivacional onde mostra o país inteiro descobrindo a magia do futebol feminino e incentivando as atletas. A campanha convida os tailandeses a acreditarem no poder feminino.

Em campo, sabemos que não será fácil. São equipes com qualidades técnicas muito díspares, mas o fato de ter conseguido a classificação e estar disputando sua segunda Copa do Mundo consecutiva e também a segunda de sua história, mostra que há uma consistência. Em 2015, as tailandesas foram eliminadas na segunda fase e, para esse ano, a meta é ir tão ou mais longe.

Assim como seu mascote, o Changsuek (elefante de guerra), as Tailandesas prometem lutar até o fim, mesmo com a sorte, as estatísticas e as expectativas sendo desfavoráveis.

A partida terá transmissão pela Sportv e certamente será um grande jogo. Vale a pena acompanhar.

#PowerOfWomen

#TogetherAsOne

Por Victória Monteiro


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