Em Itaquera, Fortaleza empata sem gols com o Corinthians
João Ricardo, meu querido, você não é um goleiro, você é um prefeito. O defensor da meta Tricolor foi o responsável pelo Fortaleza ter saido com 1 pontinho na bagagem da Neo Química Arena
Na noite deste sábado (4), ao enfrentar o Corinthians pela 5ª rodada do Brasileirão, o Leão empatou sem gols.
Vojvoda arriscou na escalação. Embora tenha precisado poupar o time fisicamente, a escolha dos dois atacantes recém chegados criou um “vácuo” entre eles e o restante da equipe dada a falta de entrosamento. O Leão foi a campo com: João Ricardo, Tinga, Britez, Titi, Bruno Pacheco, Pochettino, Hércules, Pedro Augusto, Yago Pikachu, Breno Lopes e Renato Kayzer.
O JOGO
O Corinthians tomou as rédeas da partida desde o início. Com boa posse de bola, os mandantes criaram as melhores chances de gol, mas pararam em João Ricardo. Aos 16’, o Fortaleza teve a melhor oportunidade do jogo, mas Breno Lopes desperdiçou o contra-ataque. O Fortaleza se defendeu bem, mas pouco conseguia passar do meio campo e os atacantes estavam completamente à parte do restante do time.
Na volta para a segunda etapa, o ritmo de jogo se manteve. O Corinthians atacava e João Ricardo defendia. O arqueiro Tricolor seguia firme na meta enquanto o Leão pouco criava. Vojvoda mexeu no time colocando Lucero no lugar de Kayzer e Moisés entrou para a saída de Breno Lopes. As mudanças não surtiram muito efeito na dinâmica do time. Pikachu deu lugar a Marinho que só terminou de matar o torcedor de raiva já que ele quebrou todas as bolas possíveis sendo um completo cemitério de jogadas.
O jogo terminou em 0x0 e o Leão do Pici segue na 10ª posição com 5 pontos. Ao final da partida, o lateral direito Tinga, meio fora da realidade, destacou: “A gente pecou um pouquinho, tivemos duas oportunidades claras também, se a gente fosse um pouquinho mais eficientes acho que a gente sairia com a vitória.” O próximo confronto do Fortaleza será contra o Nacional Potosí, quarta (8), às 21h, pela fase de grupos da Copa Sul-Americana.
Por Sara Cordeiro
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