EMPATE É FRUSTRANTE, MAS O MOMENTO PEDE CALMA


Colorado não sai do 1 a 1 contra o Atlético-GO em casa

Começo esse texto fazendo um pedido ao torcedor Colorado: CALMA! E podem ter certeza absoluta que eu sei que este não é um pedido fácil na nossa atual situação. Eu saí da minha casa ontem, um domingo, para estar no Beira-Rio, às 20h, no outono de Porto Alegre com a expectativa alta para uma vitória tranquila. Não foi o que aconteceu.

A escalação que começou a partida não foi a melhor escolha. Mercado na zaga e Lucca ao lado de Borré fizeram com que o time ficasse lento e democrático. O Atlético-GO estacionou um caminhão em frente a nossa área, dificultando a criação de jogadas. 

No segundo tempo, as modificações melhoraram a equipe (quem escala mal, mexe bem). Porém, uma desatenção na defesa nos custou a vitória. Na única vez que a equipe goiana esteve na nossa área, fez o gol. Futebol é assim mesmo. Ele castiga.

Só o Inter atacou e criou chances. Foi uma verdadeira blitz, mas sem tanto capricho na finalização. Até que uma das chances resultou no gol de Borré, por quem criamos uma grande expectativa e agora está correspondendo, com gols nas duas últimas partidas. Infelizmente, o resultado final não nos deixou comemorar mais este fato. 

Foto: Ricardo Duarte / Internacional

O Brasil inteiro conseguiu enxergar que Mercado foi agarrado e derrubado dentro da área, em frente à árbitra. Ela não viu. As colegas do VAR também não viram. E mais uma vez estamos aqui destacando um erro capital da arbitragem, que nos custou um pênalti e quem sabe os 3 pontos. 

SOBRE COUDET E O PEDIDO À TORCIDA

O técnico Eduardo Coudet deu uma entrevista sincera após o jogo. Falou sobre vaias e impaciência de parte da torcida no estádio. “Como ser campeão nesse clima?”, questionou.

Existem diversas maneiras de interpretar as declarações do argentino. Eis a minha: Coudet reconhece a importância da torcida. Quando ele pede este apoio, é por que sabe que ele faz diferença. Em nada ajuda um clima bélico de vaias no estádio na quarta rodada do campeonato. 

Foto: Ricardo Duarte / Internacional

Desde o início do ano, falamos em 38 finais. Como é possível jogar uma final com a torcida contra? O Beira-Rio precisa ser um ambiente hostil. Mas com os adversários!!! A busca por títulos passa pela união do time com a torcida. Foi assim em toda a nossa história.

Por isso, peço calma. Sei que depois de anos de frustrações, não é fácil. Mas quarta-feira é dia de deixar toda e qualquer questão de lado e estar junto com o time. Quem não estiver com esse pensamento, fique em casa. Quarta-feira é dia de acreditar. 

Por Mariana Nunes

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo


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