PLACAR ZERADO E FUTEBOL NEGATIVO


Internacional não sai do 0 a 0 contra o Real Tomayapo, no Beira-Rio

Foto: Ricardo Duarte / SC Internacional

Um empate com sabor de derrota. Assim foi o 0 a 0 entre Internacional e Real Tomayapo na noite desta quarta-feira (10), no estádio Beira-Rio, pela Copa Sul-Americana. A torcida perdeu a paciência e o time saiu de campo sob sonoras (e merecidas) vaias. 

O pobre Real Tomayapo veio à Porto Alegre para fazer a primeira viagem internacional da história do clube. O time também foi recentemente eliminado do Campeonato Boliviano. Com todo o respeito que eles merecem como profissionais, a vitória do Inter deveria ser mais do que natural. Mas não foi o que aconteceu.

O time visitante, por óbvio, veio com o objetivo de se defender. Manteve os 11 jogadores no campo do Inter por praticamente 90 minutos. Um verdadeiro “ferrolho”. Era de se esperar que a qualidade da equipe Colorada se sobressaísse e que essa barreira fosse superada. Não foi o que vimos no Beira-Rio.

Mais uma vez, o meio-campo não funcionou e a criação das jogadas não tinha qualidade. Uma pergunta importante: onde está o camisa 10 Alan Patrick, que há um mês decidia jogos pelo Inter?

A opção do técnico Coudet pelo time misto iniciando a partida, colocou em campo muitos jogadores sem ritmo. Alguns claramente não deram certo – Hugo Mallo na lateral direita, por exemplo. No segundo tempo, a entrada de alguns titulares (Bustos, Maurício e Wanderson) possibilitou uma melhora na atuação, mas ainda assim, a bola insistia em não entrar. 

É difícil buscar algum tipo de explicação sobre a queda brusca de rendimento do time. Há, sim, os desfalques. Mas ainda assim o time deveria render mais. Seria alguma questão de bastidor que não temos acesso? Talvez…

O que sabemos é que não há tempo para lamentações. No próximo sábado (13), a equipe já volta a campo para a estreia no Campeonato Brasileiro, diante do Bahia. Possivelmente vamos ter um clima tenso no estádio Beira-Rio e só a vitória interessa, porque a torcida precisa de uma resposta. 

Vamos em busca de dias melhores.

Por Mariana Nunes

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo


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