MINAS GERAIS SEGUE TENDO O MESMO DONO 


Galo vence de virada e levanta o 49° Campeonato Mineiro 

Foto: Clube Atlético Mineiro/Pedro Souza

Não tem jeito, quando tá valendo, tá valendo. Final do Estadual neste domingo (7), e grande triunfo alvinegro por 3×1, de virada, contra o ex-rival de azul.

Eles falaram muito, fizeram festinhas, tiveram a vantagem do empate e o juiz a favor, mas o que vale mesmo é a bola na rede. Enquanto eles falam, jogam milho e gravam stories, o Galo segue empilhando títulos e mantendo a hegemonia em Minas Gerais.

Indico a todo amante de futebol viver uma semana de clássico em Belo Horizonte. O clima vira outra coisa, até o aroma da cidade é diferente.

Domingão (7), dia de clássico e valendo a taça do Campeonato Mineiro. Para o lado do Galo estava em “xeque” a busca do penta, já o outro lado da lagoa não sente o peso da taça desde 2019.

Hulk e companhia precisavam seguir à risca nosso hino e vencer, vencer, vencer, já que cederam o empate por 2×2 lá na Arena, e outro empate era do time adversário.

Milito mandou a campo um Atlético modificado, tirou os 3 zagueiros e lotou o meio de campo, resultando em um primeiro tempo pouco criativo do Galo, mas com boas chances de abrir o placar.

Paulinho foi o recordista de gols perdidos, uns 3 só nos primeiros 45’, e todos de forma Inacreditável Futebol Clube. Os “caras” de azul até chegaram a assustar nos minutos finais, mas toda emoção de um clássico mineiro ficou mesmo para o segundo tempo.

Divulgação/Internet 

Enquanto a torcida clamava por mudanças no time, Milito voltou para o segundo tempo mantendo a escalação inicial, causando uns treze mini infartos na massa atleticana.

O que estava ruim, piorou aos 6’, após o adversário abrir o placar graças ao show de horrores da marcação do Galo.

Atrás no placar, o elenco atleticano precisava reagir ainda mais, e balançar as redes duas vezes para pensar em levantar o título. Por incrível que pareça, o time não sentiu o gol levado e aos 20’ chegou ao empate com um golaço do meu lateral Saravia, após assistência maestral do jamais criticado Otávio.

Com o empate no marcador, ninguém era de ninguém e o Atlético se lançou ainda mais ao ataque. Aos 30’, veio aquele sonoro apito de penalidade máxima que aquece o coração de todo torcedor.

Hulk na cobrança e aí meus amigos, ele sempre crava, não tem jeito. Gol de Givanildo e Galo em vantagem, com meia mão na taça.

2×1 no placar e parecia que o jogo tinha sido reiniciado com 180’ para serem jogados. O lado azul se lançou bastante ao ataque e até chegou a empatar, mas graças aos céus estava impedido.

Após vários surtos, palpitações, frio na barriga e uma grande sensação iminente de morte, o Galo matou o jogo com Scarpinha marcando o terceiro e dando números finais a partida, dando a lógica. 3×1 Galo.

Enquanto jogam milho, fazem festas antes de jogo e arrotam arrogância, nós estamos aqui ano após ano ganhando títulos e mantendo toda soberania em solos mineiros. Que da próxima vez mande um adversário mais difícil porque está ficando muito cansativo bater esse fraco ex-rival em final de estadual.

Até queria reservar essa parte do texto para citar nomes dos “caras do outro lado” que são ótimos na lábia, mas péssimos no futebol, mas na verdade ninguém conhece um nome do outro lado.

Então parafraseando meu grande ex lateral Marcos Rocha:

“Amanhã, seis horas da manhã, pega o jornal assim, puxa a folha, abre e leia ‘campeão mineiro’. Vai ter a foto de ‘quem é quem’ lá”

Foto: Clube Atlético Mineiro/Pedro Souza

Pentacampeão! Grande feito atleticano numa competição que precisa ser valorizada, mesmo sendo o saudoso “ruralzão”. Grande cartão de visitas do Milito, que no seu segundo jogo já levantou um caneco, o seu primeiro na carreira de treinador.

Começamos a temporada de forma horrível, péssima campanha, mas no final fomos coroados com mais uma taça, 49 vezes campeões!

Nosso próximo compromisso será já nesta quarta-feira (7), às 19h, pela Copa Libertadores, diante do Rosário Central, na Arena MRV.

Guilherme Arana avisou e eu vou reforçar, cuidado aos moradores da Pampulha porque o risco de alagamento é grande devido ao grande choro azulino, e quando forem chorar, por favor mande áudio.

Joga milho que pipoca taça!

Sentimento, amor sincero ao alvinegro!

 Por: Thais Santos

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo


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