Clube do Povo do Rio Grande do Sul completa 115 anos
Um questionamento simples. Mas a resposta é complexa. Antes de tudo, essa é uma história sobre amor incondicional – aquele que se sente de forma profunda, sem questionar os motivos. Os dias 4 de abril para mim são sempre de reflexão. Nessa data, eu volto lá em 2004, quando pela primeira vez pisei no Beira-Rio. Foi um Inter 1 x 3 Guarani. O resultado ficou em segundo plano. Naquele dia, eu entrei num universo que se tornaria uma das partes mais importantes da minha vida. Quando se fala em Mariana, se fala em Inter. E eu simplesmente AMO isso! Vestindo a camisa alvirrubra na arquibancada do Gigante é onde eu encontro a minha melhor versão.
O que é ser Colorada? É difícil transformar um sentimento forte, potente, sofrido e verdadeiro em palavras. A luz do sol iluminando o gol de Figueroa; o chão sendo chutado junto com a bola, no pênalti de Célio Silva; Fernando Lúcio da Costa, do milésimo gol em Gre-Nais, até o pátio do Beira-Rio em formato de estátua e PARA SEMPRE nos nossos corações; Rafael Sobis e seus bandeirões, que percorreram toda a América por duas vezes; sai Fernandão, entra Gabiru. Isso é ser Colorada.
Quando eu estou na arquibancada do Beira-Rio, logo após um gol, olho pro lado (sempre o lado esquerdo) e abraço meu pai. Isso é ser Colorada.
É amor que ultrapassa gerações. É amor que nunca vai ter fim.
Parabéns, Sport Club Internacional pelos 115 anos.
Por Mariana Nunes
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo
