DO OTIMISTA AO PESSIMISTA, NINGUÉM EXPLICA O VASCO


Saudações, torcida vascaína!

Que jogo maluco para os torcedores vascaínos! Uma ilusão que durou 15 minutos e na sequência drama, caos, desequilíbrio e confusão. O São Januário pulsante silenciou por alguns segundos, os que não representam a torcida raiz levantaram e abandonaram o time, mas no final deu tudo certo.

O Vasco da Gama enfrentou o Água Santa, em duelo válido pela segunda fase da Copa do Brasil 2024, e se classificou nos pênaltis, por 4 a 1. No tempo regulamentar, as duas equipes ficaram no empate pelo placar de 3 a 3.

Leandro Amorim/Vasco

SOBRE O JOGO

A apreensão do torcedor se transformou em euforia ao ver o time abrir o placar com três minutos de jogo. Soberano na partida, o Gigante da Colina iludiu os torcedores vascaínos em boa parte da etapa inicial.

Aos 3’, o craque Payet fez linda jogada, limpou a marcação e finalizou firme para a defesa do goleiro adversário. No entanto, Pablito estava atento e aproveitou o rebote para abrir o placar e inflamar São Januário. Em seguida, a equipe de Ramón Díaz deu aulas de como jogar futebol e a posse de bola da jogada para o segundo gol durou quase dois minutos.

No lance, o Gigante da Colina trocou 52 passes, conforme contabilizou o Globo Esporte. Então, na conclusão, Paulo Henrique cruzou na medida para o Pirata anotar o segundo gol do Vasco. Em paz e sonhando com um placar elástico, a torcida vascaína fazia a festa em São Januário.

No entanto, após um apagão geral, o Vasco simplesmente parou de jogar bola, viu o adversário crescer na partida e descontar antes do intervalo. Se estava ruim no primeiro tempo, o segundo quase matou metade dos vascaínos.

Para o segundo tempo, o Água Santa voltou com uma única estratégia: desequilibrar os jogadores vascaínos. Pasmem, a tática deu certo. Os atletas do adversário começaram com entradas mais fortes, desentendimentos e do nada, Payet e Vegetti compraram a briga. Com isso, adeus ao futebol do Vasco da Gama.

Com o jogo do jeito que queria, o time paulista fez a festa, anotou dois gols e estava levando na mala uma classificação inédita. Entretanto, não aprenderam que o lema do Gigante da Colina é acreditar até o minuto final. Assim, já nos acréscimos, Piton anotou o gol de empate e salvou os vascaínos de um vexame maior.

Nos pênaltis, os comandados de Ramón Díaz deram aula de frieza. O Vasco acertou as quatro cobranças, Léo Jardim pegou uma do adversário e aos trancos e barrancos, o time vascaíno está na terceira fase da Copa do Brasil.

Leandro Amorim/Vasco

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O esquema com três zagueiros é eficiente se o time treinar incansavelmente, não sei se é o caso do Cruzmaltino, já que a defesa está um Deus nos acuda. Por outro lado, o ataque funciona muito bem, mas alguns jogadores precisam beber um suco de maracujá antes das partidas.

Infelizmente, o final do jogo foi caótico, com muitas brigas entre as comissões técnicas. Além disso, a confusão seguiu até o momento das equipes deixarem o estádio. É uma vergonha tudo que aconteceu e pode prejudicar o Vasco na sequência.

Vamos Vasco!

Por Aniele Lacerda

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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