E O SONHO DE SER CAMPEÃO FOI PELO RALO


Boca decepciona na final da Libertadores e fica somente com a medalha de prata da competição

“Temos que resgatar tudo o que a equipe fez durante esta Copa. Somos totalmente gratos com o povo e vamos seguir adiante” – Romero 

Incrível como o torcedor do Boca foi do céu ao inferno em uma tarde. “El Xeneize” já está mais do que acostumado a disputar a final da Libertadores, afinal está no seleto grupo de times que já foram campeões. 

A torcida do Boca tinha um lema, aliás, todos tinham: Yo elijo creer ( eu escolho acreditar). O povo tomou conta da cidade do Rio de Janeiro, das areias da praia de Copacabana, de todos os lugares possíveis. Por onde se andava, se via gente com a camisa azul e amarela. Muitos fizeram loucuras para estar em terras Tupiniquins, como rifar um videogame ou algum meio de locomoção que possuíam, vender pertences, entre outras coisas mais. Podemos citar também que grande parte dos que viajaram, sequer tinham ingressos para assistir o jogo das arquibancadas do Maracanã. É por isso que uma frase resume muito bem o que é ser torcedor do Boca: Sólo entiende mi locura quien comparte mi pasión, “Esto es Boca”!

Falando um pouco do jogo… 

Um time que tem Cavani, Barco, Advíncula e companhia limitada conseguiu fazer no tempo normal o que já estava acostumado a fazer nas fases de mata-mata do torneio: empatar. 

O time brasileiro abriu o placar ainda no primeiro tempo, o que não desanimou a torcida Xeneize, que passou a cantar muitíssimo mais alto do que já estava cantando. 

A etapa complementar foi melhor para o Boca, que antes dos trinta minutos empatou com um golaço marcado por Advíncula. Depois disso, veio a prorrogação. 

Ah, a prorrogação… lacrou o caixão Boquense. Foi no primeiro tempo que John Kennedy marcou o segundo gol do Fluminense, decretando a vitória do time carioca por 2×1. 

O choro de Advíncula ainda no gramado e a cara de decepção dos outros jogadores demonstraram a frustração de todos com o resultado final. O time cometeu erros bestas, teve Frank Fabra expulso na prorrogação e amargou mais uma vez ter somente a medalha de prata para levar para casa. 

AFP

Mais uma taça de campeão que o Boca deixa escapar. Não sei se fico triste, se choro, se esbravejo se xingo ou tudo isso ao mesmo tempo. Só sei dizer que estou anestesiada com tudo o que vi durante o jogo. Outra vez, o sonho de ser campeão se esvaiu pelo ralo. 

Quem sabe dá certo da próxima vez! 

Por Adriene Domingos 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo


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