Galo cede o empate ao Palmeiras em jogo pelo Brasileirão
Mais um jogo entre Galo e Palmeiras e mais um jogo sem vencer o adversário, o sétimo já. Jogando diante o alviverde, o elenco do Coudet não saiu do empate por 1×1, em jogo com diversas reclamações da arbitragem.
Já está ficando rotineiro falar que a massa se fez presente no Gigante da Pampulha, e mais uma vez com um belíssimo mosaico com os dizeres “No Racism”, mostrando o posicionamento da torcida e do clube contra os atos desse tipo de gente racista.
Quando a bola rolou, os times se estudaram bem nos minutos iniciais antes de saírem ao ataque. O adversário foi quem se saiu melhor e mais assustou as metas do Everson, e até chegaram a abrir o placar num baita golaço de bicicleta do Rony, mas graças ao VAR, o atacante estava com os fios de cabelo em impedimento.
Com o susto levado, o Galo acordou na partida e foi em busca de balançar as redes, mas parou no grande goleiro Weverton e, algumas vezes, nas péssimas decisões tomadas no último lance.
O sistema defensivo alvinegro bateu cabeça e sofreu barbaridades com os ataques do Palmeiras. Outros também que estavam perdidos foram o árbitro e seus auxiliares, que nem deixaram o jogo seguir e na dúvida, a vantagem sempre vai para o time que é do eixo.
Coudet tinha na equipe titular 3 atletas pendurados, Hulk, Pavon e Zaracho, e os dois últimos tiveram a proeza de levar amarelo e irão desfalcar o Atlético no clássico contra o ex-rival de azul.
A bronca com o dono da 9 era maior pelo cartão levado, já que o mesmo ficou minutos reclamando com a arbitragem por um lance qualquer, até que aos 44′ Cristian Pavon aproveitou a falha do zagueiro, passou como quis pelo adversário e mandou a bomba para estufar as redes palmeirenses, golaço!
Na volta para a etapa final, não deu nem tempo de se acomodar e o time Paulista chegou ao empate com um presentão do sistema defensivo que deixou o Dudu sozinho na grande área para marcar um gol de cabeça, isso mesmo, levamos um gol de cabeça de um cara que tem 1,66 de altura com um sistema defensivo que tem 1,84 e 1,82.
A igualdade no placar fez o jogo ficar aberto, grandes e boas jogadas de ambas as equipes, mas nenhuma levou a alteração do resultado. Um gol e um ponto para cada lado, que no final acabou ruim para os dois, mas poderia ser pior.
Falar da arbitragem brasileira é chover no molhado, mas vale sempre a pena frisar o tanto que eles são mal preparados e intencionados. O Galo viveu em 2021 um ano mágico, e para tentar tirar nosso mérito de campeões, quase fundaram uma CPI a cada pênalti que tinham a nosso favor, e uns 90% realmente era de fato penalidade.
De lá pra cá, virou um custo ser marcado um pênalti ao nosso favor, e fica cada vez mais claro que a arbitragem escolhe simplesmente nem ir ao VAR tirar as próprias conclusões e nem tem critério algum. Tivemos um lance em que o Marcos Rocha defende um possível gol nosso dentro da grande área, acontece que ele é lateral e não goleiro, e mais uma vez não foi marcado nada. Lance esse, que contra o mesmo Clube Atlético Mineiro é marcado um pênalti sem nem titubear.
A falta de critério da arbitragem é contra todos os times, mas dá para fazer um filme das vezes em que nos jogos do Galo o lema é “tudo deles e nada nosso”, mas seguimos.
Esse resultado encerra a sequência de cinco triunfos consecutivos do Galo, mas deixa a torcida esperançosa que estamos sim vivendo uma virada de chave no time.
Este jogo frente o Palmeiras, que é um dos melhores times atualmente, mostra que Chacho e sua turma estão de fato entrosados, estão sabendo suportar pressão adversária e jogar de igual a grandes equipes.
Era esperado um jogo difícil, o time alviverde tem se tornado uma pedra no nosso sapato, mas o Galo vem apresentando melhoras a cada jogo, vem competindo a altura a cada partida.
Óbvio que queríamos e ate tivemos chances de vencer, principalmente por jogarmos dentro de casa, mas olhando num geral, temos pontos positivos a serem avaliados.
Agora o clube volta a se concentrar na Copa do Brasil, para o jogo em Itaquera contra o Corinthians, às 21h30 desta quarta-feira (31). Por termos vencido a ida por 2×0, jogamos pelo empate ou uma derrota por um gol de diferença.
Sentimento, amor sincero ao alvinegro!
Por: Thais Santos
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.
