Desde de o ano de 1908, o dia 25 de Março deixou de ser um dia comum e se tornou uma data especial para os atleticanos, assim como alguns lugares específicos de Belo Horizonte. O Parque Municipal não é apenas um parque, e sim o lugar da fundação do nosso bem maior, do nosso grande amor, o Clube Atlético Mineiro.
A famosa praça 7, o tão conhecido “Pirulito”, que sempre foi tomado por um mar alvinegro e presencia até hoje uma festa absurda e sem hora para acabar. Que já presenciou gritos e lágrimas de alegria de uma multidão que sempre faz uma festa absurda e que faz questão de bradar aos 4 ventos o nosso hino, que somos do Clube Atlético Mineiro, que chega a arrepiar.
O bairro de Lourdes carrega uma vitrine maravilhosa, um dos pontos turísticos de Belo Horizonte. Quantas vezes a torcida não se reuniu ali, seja para comemorar conquistas, realizar protestos e até mesmo para realizar a famosa vigília, para cantar os parabéns?
A sede guarda os títulos que fizeram multidões de apaixonados comemorar, chorar, e esbravejar o famoso e satisfatório grito de “Galo”. O “é campeão” fica para depois, segundo plano, parafraseando o jornalista Mário Marra “gritar é campeão é legal, mas é mais agradável gritar Galo, pois é um grito aberto, forte, sai do coração”. O mais importante mesmo são essas quatro letras, “Galo”, que tem um significado absurdo e inexplicável.
Impossível citar esses pontos sem falar do famoso CT alvinegro e toda sua estrutura. A famosa Cidade do Galo, onde tivemos vários momentos de apoio ao elenco independente da fase.
Por falarmos em apoio ao time, não podemos esquecer do “Indepa” e toda a mística do Horto, me arrisco a dizer que todo torcedor alvinegro tem um carinho especial por esse estádio e tudo que vivenciamos lá.
Assim como no nosso Salão de Festas, o famoso Mineirão, gigante da Pampulha. É inenarrável o sentimento ao lembrar da conquista da Libertadores naquele lugar, ou a volta olímpica com o tão sonhado Bicampeonato do Brasileirão após 50 anos. Fechando nossa tríade de estádios, agora finalmente temos a nossa casa, o terreiro alvinegro, a nossa Arena. Outro ponto turístico, o lugar onde a torcida conta os segundos para ver a bola rolar oficialmente, e obviamente, vermos o time levantar títulos e mais títulos naquele gramado.
Mesmo tendo pouca idade, sinto que carrego comigo esse amor ao alvinegro há 115 anos, antes mesmo de ser gerada, até porque não se vira atleticano, se nasce! Poderia ficar horas expressando o meu amor por você, mas a verdade é que faltam palavras para descrever todo sentimento gerado por ti.
Apesar de ser o dono das minhas maiores tristezas, obrigado, ou obrigalo, por ser o motivo das minhas mais sinceras felicidades. Obrigada por ser a razão do meu viver e da de milhares de atleticanos, e saiba que sempre iremos te amar, nunca abandonar, até porque nós vamos onde vai o Galô!
Alguns jogos mostram que minha vida e saúde mental seriam bem mais fáceis sem você, mas confesso que não teria graça alguma, principalmente nas tardes de domingo ou no fim da noite de uma quarta-feira. Um barulho de algo quebrando não teria o mesmo significado sem gritar um “Galo” a plenos pulmões, qualquer data seria um dia qualquer se não tivesse um jogo seu para acompanharmos.
Uma vida inteira de amor ao Galo, e todas as outras que vierem, e até no céu estaremos lá para te apoiar. É como diz o seu hino “uma vez até morrer”, embora eu prefira dizer que é um “sentimento, amor sincero ao Alvinegro!’
115 anos do meu primeiro e fiel amor, 115 de Clube Atlético Mineiro e nem precisa dizer que são 115 anos honrando e sendo o maior de Minas!
Vida longa ao Galo, para sempre nós Atletico!
Sentimento, amor sincero ao alvinegro!
Por: Thais Santos
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo
