“Em casa, o Coritiba precisa vencer o Cascavel por 3×0 para seguir adiante no Campeonato Paranaense. Caso seja eliminado neste sábado, o Coxa corre o risco de não participar da Copa do Brasil de 2024.”
O Coritiba tem um jogo dificílimo neste sábado (11), às 18h, no estádio Couto Pereira, em Curitiba. Em jogo de volta, o Coxa precisa reverter um placar de 3×1, que sofreu diante do Cascavel fora de casa. Caso não se classifique, o Alviverde corre um sério risco de ficar fora da Copa do Brasil de 2024, o que para um clube que disputa a série A, seria péssimo, pois afetaria diretamente todo o planejamento e também, a parte financeira da instituição.
Para este jogo, teremos a volta do zagueiro Kuscevic, que cumpriu suspensão automática. William Farias, que começou como titular na partida de ida, fica de fora após sentir a coxa, quem deve repor a vaga é Jesus Trindade. Sabendo da dificuldade, mas contando com o fator casa, o técnico António Oliveira deve repetir a formação que utilizou na Copa do Brasil contra o time do Humaitá, com quatro atacantes.
Outras opções que devem estar no banco e que agradou o técnico nos treinos são o meia Boschilia e o volante Andrey. Andrey era sensação do time no ano passado, responsável pelo excelente desempenho da equipe, mas como vem de uma recuperação longa, não será titular. Marcelino Moreno, bastante criticado, deve dar vaga para Robson. William Pottker também seria opção.
O time do Cascavel, com a vantagem, deve ir a campo mais fechado, por isso, o técnico precisa por o time para frente. O provável Coritiba será: Gabriel; Natanael, Kuscevic, Bruno Viana e Victor Luis; Jesús Trindade, Bruno Gomes e Robson; Rodrigo Pinho, Kaio César e Alef Manga.
“Foi de muito aprendizado. Foram duas derrotas feias e pesadas. Não pelo placar mas pela forma que jogamos. A maior lição é que precisamos competir mais, ter mais agressividade. Temos que começar a ter uma identidade.” – Gabriel Vasconcelos em entrevista coletiva.
A pulga sobre o trabalho do técnico António Oliveira continua atrás da orelha. Em treze jogos, o comandante tem quatro empates, duas derrotas e sete vitórias, e a forma como foi derrotado nas duas últimas partidas, acendeu um alerta. A equipe não evoluiu e as escalações e o jeito de jogar desagradam a maioria.
A última vez que o Coxa venceu o Cascavel por mais de dois gols de diferença foi em 2017, em uma goleada por 4×0, e desde 2020 que o Alviverde não consegue vencer a Serpente. A equipe tem um tabu que não favorece e precisa quebrá-lo. Além disso, o calendário está apertado, são duas decisões em menos de três dias.
O Coxa tem o duelo diante do Criciúma pela Copa do Brasil já na terça-feira, e o que não queremos, é um misto de revolta e tristeza em um curto tempo. Então, é obrigação sair com a classificação no sábado e com a vitória na terça.
A torcida deve comparecer ao Couto Pereira para empurrar o time. E fica aqui o pedido ao sócio torcedor que ainda não realizou seu check-in, a força da torcida tem sido a principal arma do Coxa em casa, temos uma boa invencibilidade no estádio e podemos buscar o placar, ao menos tentar levar a partida para os pênaltis. Sabemos a diferença que o torcedor coxa-branca faz, e que nossa voz é sim um décimo segundo jogador.
Por: Patrícia Moro.
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.