Em meio a surto gripal, França reúne as forças e duela com a Argentina pelo Tri-Mundial
Estamos a poucas horas de conhecer a nova seleção Tricampeã Mundial. Teremos um duelo entre dois gigantes: de um lado, a atual campeã, a França de Mbappé, e do outro, a Argentina de nada mais nada menos que Messi. O jogo será ao meio-dia (horário de Brasília), no estádio Lusail.
Por falar nos donos das camisas 10, os companheiros de PSG dividem a artilharia da competição, somando 5 gols cada. Se pensarmos no retrospecto entre as equipes, a vantagem é da Albiceleste, mas no último confronto entre as seleções em Copas do Mundo, disputado em 2018, a vitória foi dos Bleus, por 4 a 3, com direito a dois gols de Mbappé.
A França, que viveu o pesadelo de perder 8 atletas lesionados para o Mundial, passou por um drama nos últimos dias. Isso porque, alguns jogadores apresentaram sintomas gripais e não atuaram diante do Marrocos e/ou ficaram de fora dos treinos. A boa notícia é que para a final, Varane, Konaté, Coman, Upamecano e Rabiot estão à disposição. Tchouaméni e Theo Hernandez, que sentiram dores no duelo diante do Marrocos, fizeram trabalhos de recuperação e também são opções para Didier Deschamps.
Encabeçados pelo capitão Lloris, os Bleus vão a campo com: Lloris; Koundé, Upamecano, Varane e Theo Hernández; Tchouaméni, Rabiot e Griezmann; Mbappé, Dembélé e Giroud.
A final por si só atrai os olhares do mundo todo, mas está tem um sabor especial. Lionel Messi disse que a Copa do Catar seria sua despedida de Copas do Mundo. Diante da genialidade do ídolo Albiceleste, muitos torcem para o que seria “a coroação” da trajetória do Argentino. Lloris, preferiu a cautela e ressaltou a grandeza de toda a seleção argentina:
“O evento é muito importante para focar só em um jogador. É uma final entre duas grandes nações. Quando você enfrenta um jogador desse tipo (Messi), você tem que ser cuidadoso, mas o jogo não é só sobre ele. Temos apoio dos nossos torcedores, sabemos que nosso país está atrás da gente. O resto tem pouca importância”, disse o capitão dos Bleus.
Será um dia histórico, com recordes e marcas a serem batidas. A França tem uma geração extraordinária, que tem a chance de se igualar à Itália e ao Brasil de Pelé, únicas seleções que conquistaram duas Copas seguidas. Pelé pode ser superado por Mbappé, que tem a chance de marcar em duas finais. Mas nada disso acontecerá se os Azuis não entrarem 100% em campo. Diante da Argentina não há espaço para titubear, para diminuir o rendimento, afinal, do outro lado estão matadores como Messi e Julian Alvarez. Chegou a hora do tudo ou nada. Ou melhor, chegou a hora de separar os meninos do homens e levar o Tricampeonato para Paris.
Allez le Bleus!
por Mariana Alves
