No Grupo A3, o ABC ganhou o Clássico Rei e disparou na liderança com nove pontos
O lema é simples: Clássico não se joga, se ganha. Como o ABC entende bem disso, na tarde deste domingo (20), na Arena das Dunas, garantiu mais uma vitória em cima do rival, com um placar de 2×3.
- O jogo
O ABC entrou em campo com Jefferson, Netinho, Helitão, Vinícius Paulista, Alan Pedro, Valderrama, Claudinho, Levi, Marcos Antônio, Alisson Cassiano e Bruno Souza.
O gol que abriu o marcador veio cedo, aos 7′, de falta, Esquerdinha marcou um golaço (vamos admitir né?!), sem chances para defesa de Jefferson.
A bola no fundo das redes não fez o time Abecedista recuar, dois minutos depois, Marcos Antônio mandou uma bomba, também de bola parada, mas Tanaka, goleiro Alvirrubro, garantiu a defesa da jogada.
Aos 18 minutos, Marcos Antônio tocou para Bruno Souza que levantou na área, Helitão com maestria, de cabeça, mandou para o fundo da rede e deixou tudo igual na Arena das Dunas.
Os minutos finais foram de futebol cozinhando a banho maria, salvo algumas exceções. Jefferson garantiu uma defesa atrapalhada, mas segue sendo defesa, né? Melhor defender feio do que não defender. O time rival, que parece ter treinado bastante a bola parada, arriscou buscando a virada, mas mandou por cima do gol.
Bruno Souza perdeu uma boa chance (e não foi a primeira), recebeu a redonda de Alan Pedro e tentou encaixar o chute, não deu certo e a bola passou ao lado direito da trave.
Em seguida, foi a vez de Claudinho arriscar, Tanaka espalmou, o rebote ficou por conta de Levi que também não teve êxito, o goleiro Alvirrubro garantiu a segunda defesa. O ABC cresceu no jogo, mas não o suficiente para levar um placar diferente do empate para o vestiário.
Etapa complementar:
Nenhum dos dois times estavam convencidos do empate e voltaram aos gramados querendo mais gols. Logo de início, Bruno Souza roubou a bola no meio do campo e arriscou, passou perto, mas ficou só no susto.
O lado de lá também entrou querendo jogo, Esquerdinha (ele de novo), cobrou falta e mandou por cima da trave de Jefferson. O gol do rival não demorou a sair, aos 11 minutos em uma cobrança de falta na área, a bola sobrou para Boaventura que finalizou para dentro das redes. O gol foi comemorado com um chute na bandeirinha, marca do jogador em provocação ao Clube do Povo.
Dois minutos depois: o susto! Max Betu mandou a bomba de fora da área que terminou no travessão. Foi Deus, porque nem Welligton esperava aquela bola…
Deus é Alvinegro, vocês que não acreditam. O gol de empate veio da cabeleira de Valderrama. A jogada começou em Bruno Souza, que mandou para Levi que mandou para Netinho, o lateral cruzou para Val que cabeceou, deixando tudo igual novamente.
As substituições vieram logo em seguida: Denner por Valderrama, Felipe Manoel por Vinicius Paulista, Rodrigo Fumaça por Claudinho.
Fumaça estreou brincando (e sendo fominha também), o atacante viu o goleiro adiantado e pensou: vai que dá? Mas não dava, né, Fumaça? A bola passou longe, por cima da trave. Na próxima, cruza que a chance é maior.
O ABC seguiu tentando, Tanaka precisou defender um bom chute de Levi, Fumaça ainda arriscou novamente e mandou à esquerda da trave. O jogo fluiu até que tranquilo quando no minuto final, após os quatro de acréscimos, Alan Pedro foi derrubado na área e o juiz assinalou pênalti.
Por um segundo a torcida Abecedista respirou aliviada, no segundo seguinte a mesma torcida lembrou que Wallyson, o batedor de pênaltis, não estava em campo. Quem decidiu bater a penalidade decisiva foi Marcos Antônio e bateu com excelência, cravou o gol, a vitória do Mais Querido por 2×3 e ainda comemorou chutando a bandeirinha. Provocando o rival. É sempre um prazer jogar com vocês, fregueses!
Com os três pontos, o ABC garantiu a liderança isolada do Grupo A3 e os 100% de aproveitamento. A próxima rodada do Mais Querido, pelo Brasileirão, será contra o Atlético/CE, no domingo (27), às 15 horas, no Estádio Maria Lamas Farache – Frasqueirão.
Ana Neves
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.