A VITÓRIA QUE FALTAVA


Saudações, torcida vascaína!

Aleluia! Finalmente teremos um final de semana tranquilo, sem pensar no estresse Vasco da Gama. Violência nunca será resposta, mas parece que serviu de combustível para entenderem a dimensão do clube que jogam. Honrem a camisa e terão apoio incondicional.

O Vasco entrou em campo para enfrentar o CRB, em  partida válida pelo Campeonato Brasileiro Série B, o Gigante da Colina venceu pelo placar de 3 a 0.

Foto: Rafael Ribeiro/ Vasco da Gama

SOBRE O JOGO

Os últimos dias foram intensos, muitas cobranças interna e externamente, irão dizer que o Cabo montou o time perfeito, o esquema funcionou e nota dez para ele. Só que a história é um pouco diferente, na minha opinião o que mudou foi a atitude e raça dos jogadores.

A primeira etapa começou com um Vasco nervoso, mas organizado. O time não conseguia impor ritmo ofensivo, o adversário tinha a maior posse de bola, porém a defesa não cometeu os erros infantis das rodadas anteriores.

O jogo estava morno, sem muitos perigos, para uma equipe que não havia sequer marcado um gol em casa na competição, era muito pouco. Cano teve a bola do jogo, saiu na cara do goleiro e tentou um gol de cobertura, mas não se deu bem. Aos 43’, bola cruzada por Marquinhos Gabriel, e lá estava o argentino para mandar um belo cabeceio no fundo das redes.

No segundo tempo, começaram nossos ataques de raiva, o Vasco voltou cochilando e o CRB partindo em busca do resultado, o caminho era pegar um contra-ataque e matar o jogo ou ao menos ampliar o placar. Quem conhece o Vasco, sabe que o time ama jogar no limite e torrar a paciência dos seus fiéis torcedores.

Foram duas bolas na nossa trave, a sorte estava do nosso lado hoje. As chances que criamos ofensivamente, desperdiçamos e continuamos flertando com o perigo. Aos 39’, a calmaria chegou, Léo Jabá apareceu na cara de Diogo Silva, fez diferente de Cano e ampliou o marcador.

Depois desse resultado, o fim do jogo seria o mais válido, o que  importava era a vitória, chega de sustos e vamos para a comemoração, só que faltava mais um pouquinho de emoção, Cano desperdiçou o que seria um belo gol. E, aos 49’, no apagar das luzes, Marquinhos Gabriel conseguiu sua redenção, dando números ao resultado final.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Minha opinião permanece, o Vasco continua desorganizado. Os erros foram menores, mas o time segue perdido em campo, foi uma vitória com o placar elástico que não condiz com o futebol apresentado. O importante são os três pontos, série B é isso, a verdade é essa, porém time mal treinado não é aceitável.

Durante a partida um drone sobrevoou São Januário, uma faixa com ameaças explícitas, volto a dizer que não é o caminho, torcedores sentem a emoção na pele, mas essas atitudes não levam a nada. A melhor cobrança é aquela pacífica.

Cabo ganhará mais um tempinho no comando, nossa torcida é para que as coisas dessa vez se encaminhem positivamente, que possamos ter mais alegrias e no final da temporada ter o time no lugar que não deveria ter saído.

Léo Jabá(que foi às lágrimas após o gol marcado), desabafou no final da partida:

“Vou repetir o que acabei de falar. Ninguém vem aqui para brincar. Você recebe para dar o seu melhor. Ninguém está de sacanagem. Fiquei assustado, sim. Por isso fiz um post (em redes sociais). Cobrar, o torcedor está no direito. Mas imagina se uma pedra pega na minha cabeça, perco o controle, atropelo alguém. Tinha uma mãe e uma criança passando. A gente veste uma camisa pesada. Mas agressão não sou a favor.”

O Vasco volta a campo na quinta(24) para enfrentar o Cruzeiro.

Vamos Vasco!

Por Aniele Lacerda, torcedora e setorista do Gigante da Colina no Portal Mulheres em Campo


Deixe um comentário

Veja Também:

Faça o login

Cadastre-se