Dentro de casa, o Colorado escreveu mais uma página do seu tabu contra o EC Vitória e foi derrotado por 3×1, culminando na eliminação na terceira fase da Copa do Brasil
O Internacional recebeu o Vitória na noite desta quinta-feira (10), pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. Com uma vitória no Barradão, a equipe só precisava fazer o simples para classificar-se às oitavas de final. O simples passava longe até de ser uma vitória esmagadora vinda de um placar elástico, um 0x0 já deixaria o time na próxima fase.
Era o simples, não se pedia nada demais.
O Inter começou a partida com uma boa evolução comparado a si próprio, com Daniel e Johnny em campo, principais urgências do torcedor. A equipe também fluiu mais. O primeiro tempo desenhava, no entanto, um roteiro já muito conhecido no currículo do time “multicampeão”, colecionador de títulos e de taças memoráveis (contém ironia).
A bola teimosa, ou simplesmente mal tratada pelos atacantes bateu na trave, passou perto, parou no goleiro e repetiu um ciclo de quases: quase entrou mais de uma vez, quase abriu o placar, quase…
Na primeira etapa, muito mais daquela sensação de que o gol sairia a qualquer momento, e ele sairia, mas do jeito esperado. As equipes foram aos vestiários sem as redes balançarem, o Colorado terminou o primeiro tempo superior ao adversário e com um resultado de 0x0 bem injusto.
No retorno à etapa complementar, o filme de terror outra vez começava. O zagueiro Pedro Henrique foi quem primeiro proporcionou um flash de bizarrice, em um lance idêntico ao que gerou sua expulsão na partida do final de semana contra o Fortaleza, ele foi para rua. Expulso outra vez em um lance de imaturidade.
Daí em diante a equipe adversária soube usar o que tinha a seu favor, a superioridade numérica. O Vitória impôs seu ritmo de jogo e subiu suas linhas para o ataque. O Colorado, que teve de tirar um ataque para recompor o frágil sistema defensivo, já não produziu perigo, as chances diminuíram e mais uma vez a falta de poder decisivo e de capacidade mental de buscar um resultado fez suas doces vítimas. O elenco absolutamente cansado de ganhar NADA, de vencer NADA e de conquistar NADA, sucumbiu.
O primeiro gol do Vitória veio aos 24”, em uma bola que sobrou de graça na frente da área. Naquele momento, o 1×0 para a equipe baiana colocava tudo na decisão por pênaltis.
Com Johnny, o Inter chegou a empatar e trazer de novo a classificação para si, mas não durou muito tempo. O Vitória marcou o 2º e o 3º gol na sequência.
Outra vez, o grupo mimado e carimbado pelos seus fracassos e vexames parou no caminho, mais um vexame no histórico de quem já declaradamente não entrega mais nada e que caíra absolutamente nas costas de quem menos deve.
Ramirez não esteve à beira do gramado. Diagnosticado com Covid-19, o técnico cumpre os protocolos de isolamento, mas não precisou de muito para que informações pós jogo pairassem sobre a sua demissão que deve ocorrer ainda nesta sexta-feira (11).
Ramirez será mais um dos técnicos que passam pelo Sport Club Internacional, mais um que é levado à demissão enquanto lá dentro seguem os mesmo incompetentes, fracassados e burros.
À Alessandro Barcellos, hoje eu sinto muito que tenha confiado em seu projeto, que tenha acredito em ideia de ruptura e de crescimento. Aparentemente, as palavras bonitas não passaram disso e tu estás prestes a nos entregar muito mais do mesmo.
Por Jéssica Salini, setorista do Sport Club Internacional.
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