O jogo foi equilibrado e terminou sem gols, em partida válida pela 9ª rodada
Foi isso mesmo! No clássico deste domingo (18), válido pela 9ª rodada do Brasileirão, Flamengo e Botafogo empataram em 0 a 0 no Maracanã. O jogo teve poucas oportunidades claras de gol, com as duas equipes se respeitando bastante e os sistemas defensivos levando a melhor. O resultado mantém o equilíbrio entre os rivais, mas pode não ter agradado muito aos torcedores que esperavam um duelo mais emocionante e ofensivo.
SOBRE A PARTIDA
No primeiro tempo, o jogo foi morno e o Flamengo teve mais a bola, mas não fez muita coisa com ela. John salvou em uma boa chegada deles, e Cuiabano quase calou o Maracanã logo em seguida.
Mas foi no segundo tempo que o Botafogo mostrou quem manda: voltou com raça, com vontade e foi pra cima! Marlon Freitas quase marcou em um chute forte, Rossi só olhou. Teve até confusão fora do estádio, com cheiro de gás atrapalhando, mas o time não se abalou. No fim, foi o Glorioso quem mandou no jogo, encurralou o Flamengo e garantiu o empate na base da entrega. Saímos do Maracanã com a cabeça erguida — foi na vontade, foi no coração!
DESTAQUE DA NOITE
Se dentro de campo o Botafogo garantiu um empate na base da vontade, fora dele quem deu show foi a torcida alvinegra. Mesmo com a carga de ingressos reduzida e todos os riscos que um clássico no Maracanã envolve, a torcida do Glorioso compareceu em peso e mostrou, mais uma vez, o que é ser Botafogo de verdade.
Em menor número, mas em intensidade e paixão incomparáveis, os alvinegros cantaram do início ao fim, empurrando o time mesmo nos momentos mais difíceis. Foi um verdadeiro exemplo de apoio incondicional, daqueles que arrepiam e emocionam. O brilho da noite não veio só dos holofotes do estádio, mas sim da arquibancada alvinegra, que fez do Maracanã um pedaço de General Severiano.
É por essa gente que o Botafogo luta — com alma, com garra, com coração.
PRÓXIMA PARTIDA
Agora, o foco do Botafogo se volta para a Copa do Brasil. Na próxima quinta-feira (22), o Alvinegro visita o Capital-DF, em confronto decisivo. É mais uma batalha longe de casa e o time vai precisar novamente da mesma raça que mostrou no Maracanã — porque quem veste preto e branco não foge da luta. A caminhada é longa, mas a torcida está junto. Sempre.
Por Rafaela Esteves
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.
