126 anos de Esporte Clube Vitória! 


VITÓRIA: para quem acredita, uma história de fé, amor, garra e coragem. Por todos os sonhos dos rubro-negros espalhados pelos pais.

Diferente do que aconteceu no ano passado, quando enfrentou o Vasco um dia antes do seu aniversário e foi derrotado por 2 a 1, neste ano a história foi diferente. O clima é de comemoração, de virada de chave, de fé renovada! O Vitória enfrentou o Vasco no último sábado (10) e não só venceu por 2 a 1, como fez isso de virada, com o Barradão lotado, vibrando ao som de:

“Só sei
Que a TUI estremece
A bateria enlouquece
E pelo rubro-negro a gente canta
As bandeiras então se balaçam
É o leão que vai jogar
Só sei, que eu vim aqui pra te apoiar!

Êô, êô Vitória meu amor, Vitória meu amor
Êô, êô Vitória meu amor, Vitória meu amor”

Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Em uma noite chuvosa, nasceu um dos primeiros clubes brasileiros. No dia 13 de maio de 1899, os irmãos Valente, Arthur e Artêmio, reuniram-se com alguns amigos moradores do bairro Corredor da Vitória, em Salvador, para fundar o Club de Cricket Victória. Inicialmente um clube de críquete, mas em 1901 foi-lhes apresentado o futebol, que, no fim, foi adotado como um dos esportes oficiais do clube no ano seguinte — ao lado do atletismo, natação e remo. Com isso, veio também a mudança de nome: Sport Club Victória.

No seu primeiro jogo profissional no futebol, a equipe já mostrou sua força, em 13 de setembro de 1902, venceu o São Paulo Bahia Football Club por 2 a 0. Seis anos depois, foi coroado com a conquista do Campeonato Baiano, seu primeiro título na modalidade. A mudança definitiva para “Esporte Clube Vitória” aconteceu em 1946.

A tradicional missa de aniversário foi realizada no último sábado (10), mantendo vivo o sentimento de fé e da crença de que o Vitória sempre encontrará seu caminho. A virada de sábado, trouxe para a torcida o sentimento de que “se Deus é brasileiro, o Papa é rubro-negro”. Porque aqui, no Vitória, fé e amor caminham juntos. A esperança é a última que morre e sempre andará lado a lado com a torcida rubro-negra.

Agora, a torcida volta suas atenções para a Sul-Americana. Muitos dizem que a classificação é improvável. Mesmo com chances reduzidas, ainda acreditamos que é possível. Porque o Vitória é isso, acreditar até o último minuto, sempre!

Com um título da Série B do Campeonato Brasileiro, quatro Copas do Nordeste e trinta conquistas do Campeonato Baiano, o clube segue mostrando que, dentre todos, é grande, que sempre irá lutar pelos seus torcedores espalhados por todos os cantos do mundo. Porque grande é a sua história!

“Vitória, Vitória, tu tens grande história

Procura mostrar todo teu poder
Somos invencíveis, não vamos temer
O teu pavilhão nós vamos erguer
Seremos Vitória até morrer!”

São pessoas apaixonadas por esse clube, com o vermelho e preto correndo nas veias. É o Esporte Clube Vitória, o Leão da Barra, um time com tradição. Os rubro-negros são glória, fazem parte desta história, são Vitória de coração.

São 126 anos, aniversário do Esporte Clube Vitória, o time que não hesita, que não se dá por vencido, que luta até o fim e, quando faz isso, consegue alcançar lugares que muitos rotulavam como inalcançáveis. Esse amor é passado para todos aqueles que estão no meio, de pais para filhos, de avós para netos, de jogadores para familiares, da torcida para os atletas que vestem o manto — que, independentemente de quem sejam, sempre que têm a oportunidade, estão no meio deles.

Um sentimento inexplicável, onde nenhuma palavra no mundo seria capaz de descrever. É o sentimento de pertencer, de estar no Manoel Barradas e fazer o Barradão pulsar ao som de: 

“Eu vou torcer com fé
Eu vou andando a pé
Pelo vitória, minha vida
Avante meu leão
Tua força de onde vem?
Dessa torcida, que canta e vibra”

Sentimento gigantesco que fez o pequeno João Pedro amar e idolatrar o clube, o amuleto do Leão, que diz com muito orgulho “Deus me livre não ser Vitória”. 

Emoções únicas, indescritíveis e inesquecíveis, que levaram Matheuzinho, mesmo lesionado, a cantar e vibrar ao lado dos Imbatíveis, que se empolgou tanto que quase pulou, mesmo impossibilitado de fazer isso. Tudo porque estava desfrutando do melhor sentimento do mundo: o de ser Esporte Clube Vitória.

Por Tamara Ferreira 

*Esclarecemos que os textos desta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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