Uma no cravo a outra na ferradura


Cruzeiro joga mal e se distancia dos líderes

Jogando no estádio Nabi Abi Chedid, neste domingo (20), pela quinta rodada do Brasileirão 25, o Cruzeiro perdeu pelo placar de 1 a 0 e deixou a torcida com a pulga atrás da orelha. Era esperado um jogo melhor por parte da Raposa. Afinal, o time esteve impecável na rodada anterior.

Foto: Gustavo Nolasco

Após a vitória diante do Bahia, a tônica da imprensa e parte da torcida era que Gabigol e Dudu não fazem falta e esse jogo mostrou que não é bem assim, o time joga mal com ou sem eles. O que determinou aquela vitória, no meu modo de ver, foi o funcionamento do meio de campo, algo que não ocorreu em Bragança Paulista.


O maior de Minas já entrou torto em campo com a improvisação de Jonathan Jesus na lateral direita.
Com o início do jogo, o Cruzeiro até tentou pressionar, fazer marcação alta, mas levou um balde de água fria, após um erro inaceitável do Cássio e que resultou no gol do Massa Bruta. O restante da primeira parte do jogo correu sem maiores emoções, exceto por um lance de pênalti a favor do Cruzeiro e que não foi marcado de forma correta. O que pesou foi a demora para o juiz decidir.


O Cabuloso voltou para o segundo tempo com Gabigol no lugar de Christian. Essa foi mais uma besteira do técnico. Ele desmontou o meio para tentar melhorar o ataque. Porém, ataque sem meio de campo não funciona.  A bola precisa chegar com qualidade nos pés dos atacantes. Ainda assim, o Cruzeiro pressionou e quase marcou com Villalba, de cabeça. Dudu também entrou já na metade da etapa final, mas pouco produziu.


O segredo para uma boa posição na tabela é vencer em casa e não perder fora. Isso não está acontecendo com regularidade e pode quebrar a confiança por parte do torcedor, que tem apoiado dentro e fora de Beagá.   


 O Cruzeiro viaja até Santiago do Chile, onde enfrenta o Club Desportivo Palestino pela terceira rodada da Sulamericana. O jogo será na quinta-feira (24) às 21h30.

O Bragantino volta à campo pelo Brasileirão, no domingo (27) quando enfrenta o Santos na Vila mais famosa.

Encerro a coluna prestando minha homenagem ao Papa Francisco, o verdadeiro bom pastor.  Lutou pela paz até os últimos dias de sua vida; acolheu a todos independente de religião, ideologia de gênero ou preferência política; e que também gostava de uma boa resenha esportiva. Iniciou o pontificado com o título da Libertadores do seu querido San Lorenzo e ainda viu sua Argentina ganhar o mundial.

Celeste Gonçalves

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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