Paysandu faz bom primeiro tempo, mas não segura vantagem e deixa a vitória escapar
Nesta quarta-feira (12), o Papão foi a campo diante do São Raimundo-RR, no Canarinho, pela Copa Verde. Após um bom primeiro tempo, onde abriu 2 a 0, o Bicolor cochilou na segunda etapa e permitiu que o Mundão empatasse a partida em 2 a 2.
O Paysandu dominou as ações no primeiro tempo e criou mais oportunidades de gol diante do São Raimundo-RR. A superioridade bicolor se traduziu no placar aos 31 minutos, quando Rossi deu assistência para Marlon, que bateu firme para abrir o marcador. Seis minutos depois, Rossi voltou a ser decisivo ao cruzar na área para Nicolas, que cabeceou para o fundo das redes, ampliando a vantagem para 2 a 0. Sem reação do time da casa, o Papão foi para o intervalo com uma vantagem confortável.

A segunda etapa, no entanto, trouxe um cenário diferente. O São Raimundo voltou mais agressivo e, logo aos 35 segundos, Raílson aproveitou e descontou para os donos da casa. O gol embalou o Mundão, que passou a pressionar em busca do empate. O Paysandu, ao evitar as investidas do adversário, acabou tendo expulso o zagueiro Quintana, após uma falta perigosa fora da área.
O jogo ficou truncado e o clima pesou. Mesmo com um a menos, o Papão ainda tentava explorar os contra-ataques. Jorge Benítez puxou um deles, mas foi parado com falta por Belão, que recebeu cartão amarelo. Logo depois, Rossi acusou o volante adversário de agressão enquanto estava caído, e o árbitro mostrou o cartão vermelho para Belão, deixando as equipes com 10 jogadores.
O São Raimundo seguiu pressionando e, nos acréscimos, encontrou o gol de empate. Aos 49 minutos, Giovanni fez falta perigosa em Kanté, e Rian cobrou. No rebote do goleiro bicolor, Raí apareceu para empurrar a bola para o fundo da rede, decretando o 2 a 2 no Canarinho.

Sem definição sobre o retorno do Campeonato Paraense, o Paysandu agora foca no jogo de volta das semifinais da Copa Verde contra o próprio São Raimundo-RR. A partida será na próxima quarta-feira (19), às 20h, no Mangueirão, em Belém.
Por Giovanna Queiroz
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