Boca vence o Santos na Bombonera e assume a liderança do grupo C na Libertadores
Competição de grandes emoções, que coloca adversários mais do que conhecidos nos caminhos um do outro e na noite de terça-feira (27), não foi diferente pois era Boca x Santos, Santos x Boca pela segunda rodada da Liberta.
O Boca de Miguel Russo de um lado, que vem em uma crescente bárbara, disputando competições simultâneas e vendendo jogos que alguns diriam que sairia derrotado (vulgo primeiro jogo da Liberta onde jogou nas alturas de La Paz) e agora diante do Santos, que viu seu técnico sair de cena um dia antes do confronto, mas não por isso seria menos perigoso.
Russo mandou a campo uma equipe ofensiva, no 4-3-3, com Rossi; Capaldo, López, Izquierdoz e Sández; Varela, Medina e Almendra; Villa, Pavón e Tévez.
A surpresa foi Pavón, que disputou pela última vez um jogo oficial com a Azul y Oro en 2019.
El Xeneize foi frio, calculista e cirúrgico, fazendo e muito bem o dever de casa. Os gols da vitória foram marcados no segundo tempo. Logo no início, após cobrança de escanteio e desvio, Carlitos estava sozinho no segundo pau para abrir o placar em La Bombonera. Um tempo depois, quando Marinho perdeu a bola, foi a oportunidade perfeita para ser armado um excelente contra-ataque e Tévez, para confirmar o papel de carrasco do time brasileiro, deixou Villa na cara do gol, para este mandar a pelota para o fundo da rede e selar a vitória Xeneize por 2×0.
Com o gol marcado, Carlitos se tornou um dos maiores goleadores do Boca Juniors na história da Copa Libertadores. Esse foi o gol de número 22 que ele marcou, ficando atrás apenas de Palermo, que anotou 23 e do ídolo Juan Román Riquelme, que marcou 25 tentos.
O próximo jogo do Boca pela Libertadores será na terça-feira (4), às 21h30, contra o Barcelona SC, fora de casa.
Por Adriene Domingos
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