Galo vence de virada e leva vantagem para as terras cariocas
Nesta quarta-feira (2), o Galo deu seu pontapé inicial em busca de uma vaga na final da Copa do Brasil. O duelo desta semi foi contra o Vasco, e de virada, vencemos por 2×1, na nossa casa.
O adversário, que veio para as terras mineiras regados pelos seus choros por conta da decisão da CBF de adiantar o jogo de volta, contou com um juiz para lá de caridoso em não expulsar um deles pelo tanto que bateram na partida (mais que a polícia militar), além de não amarelar o goleiro deles, que fez cera desde o apito inicial.
O Galo iniciou a partida bem desligado, com uns erros de passe que tirou alguns minutos de vida do torcedor, além da irritação logo cedo. Foram nesses passes errados que surgiu o gol adversário, com Scarpa perdendo a bola e não voltando para marcar, ninguém fazendo aquela falta marota no meio de campo, com o sistema defensivo batendo cabeça e o menino Couto mandando para o fundo das redes.
Com a desvantagem no placar, o Atlético lembrou que tinha jogo na Arena e aí sim resolveu entrar em campo. Perderam alguns gols inacreditáveis (o que é de praxe), e o arqueiro adversário fez grandes defesas, até que aos 38’ o empate veio em um baita GOLAÇO de Guilherme Arana, no ângulo. Graças a Deus é do meu time.
Foi nos embalo de: “O Galo é o time da virada, o Galo é o time do amor” que aconteceu o vira-virou na nossa casa, com o meu jamais criticado camisa 10, enfim fazendo valer a lei do ex com um cruzamento maravilhoso do meu lateral.
Já diziam as bancadas da Arena: “O Arana não cruza, ele faz amor.”
Voltamos para os últimos 45 minutos com o Galo brincando de errar gols, levando um sufoco nos minutos finais e saindo de campo com um bom resultado, mesmo a vantagem sendo mínima.
Sabíamos que não seria um jogo fácil. O Vasco tem um time bom e chato de se jogar, mas a verdade é que o Galo apresentou uma partida bem abaixo do esperado.
Não sei se esperávamos aquele time avassalador que se classificou na Libertadores, mas a verdade é que a torcida ficou feliz pelo triunfo, mas com aquela sensação de que dava para ser melhor, dava para ter feito pelo menos mais um.
O time pareceu estar um pouco desligado no primeiro tempo até levar o gol, e bastante cansado nos últimos 45’, porque tiveram que correr atrás do placar. As quatro substituições do Milito foram por desgastes, era pedra cantada que a falta de reposição ia fazer falta alguma hora.
Os últimos minutos do Galo em campo foram segurando o placar sem se lançar totalmente ao ataque, porque o elenco já não tinha aquela perna para correr, e quem entrou das alterações não fizeram uma para Deus ver.
A decisão agora fica para o Rio de Janeiro, no sábado do dia 19/10. Com tudo em aberto, jogaremos pelo triunfo, é claro, além do empate. Até lá, o time volta a jogar pelo Brasileirão neste sábado (5), às 16h30, diante do Vitória, também na nossa casa.
Sentimento, amor sincero ao alvinegro!
Por: Thais Santos
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo