Ah! Quem dera que fizesse gols o Sport Club Internacional
Justiça no futebol se traduz em “bola na rede”, de “quases e talvez” nenhum ponto se soma na tabela e assim o torcedor Colorado amanhece nesta quinta-feira (27), engolindo o sentimento de pontos que escorreram por entre os dedos antes mesmo da bola alçada aos 51 minutos do segundo tempo e do gol atleticano.
A conta de desgaste, viagens, desfalques e a tudo que se soma esse período turbulento ia chegar, as duas boas vitórias sem grandes performances contra Corinthians e Grêmio deram ânimo e um leve disfarce do time que não faz gols, assim o “quem não faz leva” sacramentou a vitória por 2 a 1 do Atlético-MG contra o Internacional pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro na noite desta quarta-feira (26).
O Colorado que precisou mexer na sólida defesa devido as suspensões de Fernando e Fabrício Bustos tinha ciência da difícil missão contra o ataque mineiro, mas iniciou a partida bem e soube segurar o time visitante, aos poucos foi criando volume, ocupando espaços e se fazendo presente no campo de defesa adversário, uma presença, no entanto, bastante inofensiva, mais uma vez.
A primeira chance mais perto do gol aconteceu somente aos 29’, dali em diante o time começou a encontrar maiores espaços e dar trabalho ao goleiro Matheus Mendes, mas morreu no quase mais uma vez.
A volta do intervalo não trouxe mudanças na escalação a nenhum dos times, mas solicitava mudança de postura na busca do resultado e o Inter entrou na segunda etapa buscando o gol logo de cara, porém, foi o lado de lá quem marcou, Cadu livre de marcação abriu o placar para o Galo.
A resposta em forma de gol somente veio aos 21 minutos, após uma penalidade convertida no rebote por Alan Patrick, porque nada passa ileso a emoção quando se trata do Internacional.
Sem conseguir acertar o gol de forma eficiente, o Colorado ia garantindo um ponto importante numa noite em que os deuses do futebol faziam com que alguns resultados favoráveis à expectativa Alvirrubra acontecessem no interior do Rio Grande do Sul e no Ceará, e ali o Internacional nada efetivo em estufar as redes precisava somente segurar por mais um minuto inteiro, sessenta segundos e era mais um ponto na conta, pareceu pedir demais, pois faltando 20 segundos Rômulo aproveitou um cruzamento limpo de Hulk e subiu mais que todo mundo para sacramentar a vitória do Atlético-MG.
Por Jéssica Salini
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