EMPATE, EMOÇÃO E DESPEDIDA


Palmeiras empata sem gols com San Lorenzo e não alcança a liderança geral da Libertadores

Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Allianz Parque, 30 de maio de 2024, sexta rodada da fase de grupos da Copa Libertadores da América, dia do nosso golden boy, Endrick Felipe Moreira de Sousa, encerrar a trajetória na Sociedade Esportiva Palmeiras.

Desde que Palmeiras e Real Madrid anunciaram o acordo pela transferência do jovem atacante, a torcida palmeirense torcia para que esse momento demorasse de chegar. Mas o tempo caminha, corre, e às vezes até voa, e a hora da despedida chegou. Aliás, despedida não. O próprio Endrick disse que é apenas um “até logo”.

A partida contra o San Lorenzo, palco deste saudoso momento, foi tão fria quanto o clima que pairou sobre a capital paulista durante a noite. Faltou criatividade, foram poucas finalizações, muitos lances de individualidade… Enfim, o jogo não encaixou. E o espetáculo que muitos esperavam, acabou sendo um fiasco.

O Palmeiras queria ganhar e fazer a melhor campanha geral da fase de grupos. O San Lorenzo queria garantir pelo menos o empate para avançar na competição, ocupando a segunda colocação do grupo. E a torcida que canta e vibra queria o triunfo dentro de casa, para que o passaporte do menino Endrick rumo à Europa fosse carimbado com um triunfo e muita festa. Para a infelicidade do lado alviverde, o único objetivo alcançado foi o dos visitantes.

Num jogo com tamanha importância o Verdão finalizou apenas 9 vezes, das quais somente 4 foram no gol. Tudo bem que o adversário trabalhou forte na defesa, impedindo que os anfitriões chegassem na área. Mas finalizar tão pouco assim, não é o que se espera de um time que deseja ganhar.

Esse texto não é sobre ele, mas que saudade de ver Raphael Veiga jogar de verdade! Como o setor criatividade do Palmeiras fica pobre quando ele não joga bem! Fase ruim, acaaaaaba pelo amor de Deus!

Para não dizer que não houve emoção no jogo além da saudade já existente da nossa cria da academia, tivemos o gol de cabeça típico do xerife Gustavo Gómez. Mas o VAR chamou e sinalizou o impedimento, impedindo que o marcador fosse aberto. Houveram outros lances de bola parada que fizeram o torcedor quase soltar o grito de gol. Mas não é só de lances de bola parada e jogadas ensaiadas que um time se sustenta. Bola no chão, criatividade e efetividade nas finalizações também são importantes.

Deixando os problemas de lado, voltemos para o protagonista deste texto. Endrick foi substituído no segundo tempo, não podendo concluir a partida. Foi para o vestiário, mas no final retornou. Retornou para agradecer a torcida que com tanto carinho fez, na arquibancada, a festa que não veio em campo com o triunfo. Retornou para agradecer a cada funcionário do Allianz que estava trabalhando durante a partida. Retornou para dar uma volta olímpica no gramado daquela que foi por tantos anos a sua casa.

Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Em entrevista após o jogo ele fez um pedido: “Passei ao redor do campo para dar tchau para os torcedores. Só peço que nunca me esqueçam porque eu nunca vou esquecer eles. Espero que um dia possamos nos reencontrar de novo, fico muito feliz de estar aqui.”.

Fica tranquilo, Endrick! Quem é torcedor de verdade, jamais vai te esquecer!

Apesar de só se apresentar à seleção brasileira na segunda (3), o camisa nove não poderá atuar na partida do Campeonato Brasileiro no domingo (2), contra o Criciúma, no Estádio Heriberto Hülse, às 16h. Ele recebeu o terceiro cartão amarelo na partida anterior e ficou suspenso. Desta forma, na partida do 30 de maio de 2024, vimos nosso golden boy encerrar a trajetória na Sociedade Esportiva Palmeiras.

Sucesso, Endrick! E até logo!

Seguimos! Cabeça fria, coração quente!
Avanti Palestra!

Por Rafaela Cerqueira

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo


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