UM BOM TORCEDOR DO BRAGANTINO SEMPRE VOLTARÁ AO NABIZÃO


Foto: João Pedro de A. Sabella

Dá-lhe Braga, leitores que acompanham o Portal Mulheres em Campo!

Como estão? Eu espero que estejam bem, e com certeza estão com uma saudade imensa de frequentar o Nabizão e apoiar pessoalmente o Red Bull Bragantino, não é mesmo?

Já se passou mais de um ano que não prestigiamos a equipe do Massa Bruta, por conta desta pandemia que estamos passando e, atualmente, só nos resta lembranças. Como por exemplo: 

  • Se reunir antes da partida com os amigos para fazer aquela resenha;
  • Comer o pastel que ficava entre a entrada da arquibancada azul e do Batomuche;
  • Gritar: “OLÊ, LEÔ, BRA-GAN-TI-NO!” até ficar sem voz;
  • Daquele frio que fazia, porém sempre valia a pena passar;
  • Ver as torcidas da Guerreiros do Leão e Fanáticos do Puleiro sempre em prol do Braga e apoiando até o final do duelo;
  • Criticar o árbitro e o time adversário (principalmente quando se trata de clube rival);
  • Cumprimentar o Dito antes da partida começar;
  • Observar os vendedores ambulantes anunciando as comidas (“Olha o amendoim!”, “Olha a pi-pi-pi-poca!”, “Uma água é cinco, e três é por dez!”);
  • Abraçar desconhecidos na hora do gol, entre outros.

Então, já que não podemos frequentar o lugar que nós, torcedores, amamos, partiu amenizar a saudade e conhecer a história do estádio Nabi Abi Chedid? 

HISTÓRIA

No ano de 1949, foi construído o estádio Nabi Abi Chedid (antigo estádio Marcelo Stéfani), mas sua inauguração se deu somente em janeiro de 1965. Ele é localizado na cidade de Bragança Paulista, no interior do estado de São Paulo, tem capacidade para 17.724 pessoas e é a casa do Bragantino, onde recebe os jogos da equipe.

Foto: Divulgação/Red Bull Bragantino

O estádio respira história e tradição, pois por aqui já passaram inúmeros ídolos que honraram nosso manto, como: Gil Baiano, Mauro Silva, Luiz Muller, Silvio Costa, Pintado, Léo Jaime, Paulinho, Romarinho, Lincom, Guilherme Mattis, Matheus Peixoto, Alex Alves, entre outros. Além disso, já foi palco de inúmeros duelos decisivos e conquistas memoráveis. Vamos relembrar alguns deles que aconteceram no Nabizão?

JOGOS DECISIVOS E CONQUISTAS

Em 1989, o Massa Bruta foi campeão Brasileiro da Série B em cima do São José Esporte Clube, garantindo, além da taça, uma vaga na Elite do Futebol Nacional.

No ano de 1990, o Bragantino enfrentou o Novorizontino pela final do Campeonato Paulista, diante do estádio Marcelo Stéfani lotado, com aproximadamente 26 mil pessoas. As equipes empataram pelo placar de 1 a 1, e o time de Bragança Paulista se consagrou campeão. Esse confronto ficou marcado na história como a “Final Caipira”. 

No dia 05 de junho de 1991, o Braga chegou à final do Campeonato Brasileiro, porém foi derrotado pelo São Paulo Futebol Clube por 1 a 0. O público nesse jogo foi de 12.492 pessoas.

Após momentos de altos e baixos, o Leão deu a volta por cima a partir do ano de 2005, no qual foi comandado pelo eterno técnico Marcelo Veiga.

Em 2006, Veiga levou a equipe de volta para a Série A1 do Paulistão, e foi vice-campeão da Copa FPF. No ano seguinte, conquistou o título do Campeonato Brasileiro da Série C, além disso, levou o time para as semifinais do Campeonato Paulista.

Por fim, em 2019, após a parceria com a empresa Red Bull, o Massa Bruta foi bicampeão do Campeonato Brasileiro da Série B. Os torcedores fizeram a maior festa e ficaram emocionados no jogo que confirmou o título, pois 21 anos depois, o Braga estava de volta à elite do futebol brasileiro. 

Foto: Guerreiros do Leão – 1988

MUDANÇA DE NOME

Antigamente, o Nabizão se chamava estádio Marcelo Stéfani, que era o nome  do ex-presidente do time, entretanto, no dia 6 de janeiro de 2009, a direção do Braga decidiu mudar o nome para estádio Nabi Abi Chedid, em homenagem ao mesmo, que veio a óbito no dia 29 de novembro de 2006, vítima de um câncer no pulmão.

Nabi Chedid foi diretor do Clube Atlético Bragantino (atual Red Bull Bragantino), presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Confederação Sul-Americana de Futebol, político e pai do Presidente de Honra, Marquinho Chedid. 

PROJETO DA ARENA

A arena vem aí, e os projetos já estão a todo vapor! 

A empresa de energéticos, Red Bull, irá  realizar a construção de uma arena na cidade do interior paulista, que poderá receber até 20 mil pessoas. Além disso, haverá novas instalações, como camarotes, sala do VAR, estacionamentos e muito mais. 

A multinacional já deu início em algumas reformas no estádio, como a troca do sistema de iluminação, a lojinha onde os torcedores e fãs podem adquirir uma camisa do clube, moletons, canecas, entre outros produtos.

PRAÇA DO LEÃO

No dia 26 de março de 2016, antes da partida contra o Velo Clube, na qual foi válida pela 17ª rodada da Série A2 do Campeonato Paulista, ocorreu a inauguração da estátua de um dos mascotes que representa o time do Massa Bruta: “O PODEROSO LEÃO!” 

Ela foi esculpida em madeira, mede 1,70 de altura e pesa cerca de três toneladas. A partir desse dia, o espaço foi chamado de “Praça do Leão”.

Foto: Divulgação Internet 

O Presidente de Honra, Marco Chedid, explicou que o local foi elaborado para ser um ponto de encontro, e que o mascote representa a garra dos jogadores e do torcedor:

“Por isso, ela foi pensada para ser grande, para impressionar, para mostrar quem manda, assim como um verdadeiro leão que defende seu território. É um presente para o torcedor, o Leão é nosso mascote e mostra a força do Braga” – declarou.

Para fecharmos com chave de ouro, não poderíamos esquecer o Restaurante, localizado embaixo das arquibancadas do Nabi Abi Chedid. Eu pergunto pra vocês: “Sabem qual é a comida que conquista o coração (e principalmente o estômago) das pessoas que frequentam o restaurante?” Isso mesmo, os famosos lanches de linguiça do rosário!

Os nomes dos sanduíches foram batizados em homenagem a grandes ídolos que fizeram e fazem parte da história do Bragantino, como por exemplo: o “pofexô” Vanderlei Luxemburgo, o eterno técnico Marcelo Veiga, Beto Leão, Luiz Muller, Mauro Silva, Biro-Biro, entre outros.

Bom, eu acho que deixei vocês com mais saudades ainda, porque  falar do estádio é uma coisa que traz boas recordações e que contém uma enorme emoção, mas com certeza, quando tudo isso passar, voltaremos juntos e mais fortes, em um só objetivo, incentivar incansavelmente o nosso Massa Bruta!

DÁ-LHE BRAGANTINO!

“Na força de uma raça, na luta já vencida.” – Hino Bragantino.

Por Luana de Oliveira

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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