Em casa, Palmeiras vence com gol de Breno Lopes, que comemora afrontando a torcida
Palmeiras e Goiás se enfrentaram na noite desta sexta-feira (15), em partida válida pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Allianz Parque. Deixando a gente sonhar, o time da casa venceu por 1 a 0, chegando aos 44 pontos e se mantendo na vice-liderança.
No entanto, nem tudo foram flores! Além de uma partida bem abaixo do esperado no geral, o autor do gol, Breno Lopes, comemorou xingando e fazendo gestos obscenos em direção à organizada do Verdão, que criticou bastante o jogador após o gol perdido – que poderia ter dado a vitória ao Alviverde – no último Derby. Weverton e Luan tentaram conter o camisa 19 e acalmar os ânimos, assim como fez Abel na coletiva, mas o estrago está feito, e a torcida está dividida entre “Breno Lopes vacilou mas merece perdão” e “Vaza Breno Lopes, já deu o que tinha que dar”.
O JOGO
Jogo numa sexta-feira gelada, às 21h30, e mesmo assim a torcida que canta e vibra compareceu em peso. Foram mais de 38 mil pessoas para assistir uma partida que pode entrar na categoria das piores já feitas pelo Verdão, eita jogo feio de se assistir!
A primeira etapa foi xoxa, capenga, manca, anêmica, frágil e inconsistente. Nenhuma das equipes conseguiu criar uma chance real de abrir o placar no Allianz Parque, apesar das tentativas. Nos primeiros minutos, Rony tentou pela milésima vez dar uma bicicleta, mas pegou fraco na bola. Aos 8’, Piquerez cobrou falta na entrada da área, que explodiu na barreira esmeraldina. Zé Rafael também teve oportunidade para finalizar no gol, mas parou na defesa de Tadeu. O Goiás até tentou criar alguma coisa, porém, Weverton mal precisou trabalhar.
Somente aos 24 minutos o time da casa chegou com perigo real, quando Rony invadiu a área e chutou forte, obrigando Tadeu a fazer uma difícil defesa. O outro Alviverde respondeu na sequência, e Weverton apareceu para salvar. Na casa dos 39’, Menino recebeu dentro da área e bateu colocado, forçando o goleiro adversário a fazer mais uma boa defesa. Mesmo tendo buscado, embora com pouco capricho, nenhuma das equipes abriu o placar no primeiro tempo.
A segunda etapa começou com a cara da primeira: com ambos os times tentando chegar, contudo, sem conseguir uma finalização decente. Pelo Palmeiras, Piquerez, Artur, López e Menino buscaram uma brecha na defesa esmeraldina, sem obter sucesso. Pelo lado do Goiás, as investidas vieram de Anderson Oliveira, João Magno e Allano, mas nada que preocupasse a defesa palmeirense.
Aos 17’, Artur conseguiu chegar firme, exigindo de Tadeu um grande esforço para fazer a defesa e mandar para escanteio, que infelizmente não foi aproveitado pelo Verdão. A entrada de Veiga mudou totalmente a dinâmica do jogo, só que mesmo assim o Palmeiras não encontrava o caminho do gol. O visitante teve um jogador expulso aos 29 minutos, Guzzo fez falta em Veiga e levou o segundo amarelo.
O Palmeiras, que definitivamente não sabe aproveitar a vantagem de um jogador a mais, chegou a sofrer um gol na casa dos 42’, que “grazadeus” foi anulado por impedimento. Quando parecia que o placar ia mesmo ficar zerado, aparece o rei dos acréscimos: Breno Lopes (que já tinha errado uns lances que não se erra). Já aos 50 minutos, Piquerez cruzou na área, e após Ríos arriscar e não marcar, o camisa 19 mandou para o fundo das redes. Marcou o gol e cometeu o equívoco de ir provocar a própria torcida, com ofensas e mostrando o dedo do meio, pra quê isso meu querido? Tudo bem que o jogador tem recebido uma enxurrada de críticas e não tem sangue de barata, mas calma lá né, apesar de marcar gols importantes, vamos lembrar que mais erra do que acerta.
Mesmo com a torta de climão criada pelo jogador, o importante é que os 3 pontos vieram, e agora é continuar secando o líder, fazendo conta, rezando e sonhando com a possibilidade de mais um título nacional.
O Palmeiras volta a campo na próxima quinta-feira (22), para enfrentar o Grêmio fora de casa, às 21h30, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.
“PALMEIRAS MINHA VIDA É VOCÊ!”
Por Vânia Souza
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo
