FESTA NA BARREIRA E JOGO APÁTICO EM SALVADOR


Saudações, torcida vascaína!

A barreira estava maravilhosa e os torcedores mostraram mais uma vez o perigo que é o local (contém ironia). Apesar de todo o movimento, o time não correspondeu em Salvador e escapou da derrota por detalhes.

Em confronto válido pela 22ª rodada do Brasileirão 2023, o Vasco da Gama enfrentou o Bahia e o duelo terminou com um empate pelo placar de 1 a 1.

Leandro Amorim

SOBRE A PARTIDA

Sem Zé Gabriel como primeiro volante, Ramón inventou e colocou Medel. Quando saiu a escalação oficial já estava na cara que isso não daria certo. Dito e feito. O meio de campo ficou um buraco, marcação frouxa e uma defesa com mais sorte do que juízo.

Do outro lado, o Bahia tinha maior posse de bola, atacava mais, porém não conseguia assustar o goleiro Léo Jardim. Após 45 minutos truncados, com muitas faltas e erros, os donos da casa abriram o placar em um vacilo coletivo do Gigante da Colina. Em um cruzamento na área, ninguém marcou e Ademir só teve o trabalho de empurrar a bola para a rede.

Na etapa complementar, Ramón promoveu três alterações na equipe, entre elas, a estreia do francês Payet. O Cruzmaltino foi superior na partida e em um lance com Marlon, Gilberto foi afoito e cometeu a penalidade. Vegetti na bola, toda frieza do mundo, Marcos Felipe de um lado e bola do outro. 

Após deixar tudo igual, o Vasco teve a chance de garantir os três pontos, mas Jair perdeu um gol claro. Se não bastasse, o meia, que despencou de rendimento, conseguiu ser expulso de forma infantil. Após um lá e cá nos minutos finais, ninguém balançou a rede e a partida terminou com um ponto para cada lado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Mais uma vez Ramón errou na escalação, não viu o básico, mas preciso destacar a bela atuação do zagueiro Maicon. Bem como, do meia Paulinho, que foram disparados os melhores atletas do Vasco em campo. O resultado foi péssimo, principalmente porque o time carioca foi derrotado no Rio de Janeiro no duelo do primeiro turno.

Enfim, águas passadas não movem moinho. Agora é sacudir a poeira, aproveitar a pausa para treinar, ajustar os detalhes e se preparar para o clássico diante do Flu. Antes do confronto entre os cariocas, esperamos que parem com essa palhaçada dos engravatados e liberem São Januário para receber público.

Por Aniele Lacerda

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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