Saudações, torcida vascaína!
Um triste cenário no Rio de Janeiro, um Gigante na zona do rebaixamento, sem esperança, sem torcida e sem técnico. Mais um duelo em “casa” e uma partida bem abaixo do que merece os milhares de vascaínos espalhados pelo mundo.
O Vasco enfrentou o Cuiabá, em partida válida pela 12ª rodada do Brasileirão, e venceu (aleluia!) pelo placar de 1 a 0.
SOBRE O JOGO
A expectativa dos torcedores com o interino estava nas alturas, até ele começar o duelo com Robson no time titular. Além disso, abandonou o esquema com três volantes e colocou apenas Jair e Marlon Gomes.
Quem assistiu os primeiros minutos da partida poderia imaginar que o Vasco é o líder do campeonato, tem várias vitórias na competição e não necessitaria pontuar urgentemente. No geral foi um primeiro tempo péssimo, pobre em técnica, com um Cuiabá a vontade e os jogadores vascaínos parecendo que comeram um quilo de feijoada antes do duelo.
Na segunda etapa, o Gigante voltou com a mesma formação, mas a atitude era um pouco diferente. Os minutos iniciais foram de muita pressão e o Cruzmaltino passou perto de balançar a rede, mas não caprichou nas finalizações.
Melhor no segundo tempo, o Gigante pressionou até Figueiredo receber um pisão na área. O juiz estava colado no lance e nada marcou, mas tinha o VAR para consertar. O único batedor possível, Jair, foi bem demais e inaugurou o placar. Após o gol, o Dourado foi para cima e os torcedores já estavam gritando: “ACABA, PELO AMOR DE DEUS!”.
Se não for sofrido, não é Vasco da Gama, a máxima que todos torcedores conhecem e assim foi até o juiz apitar o final do duelo. Jogamos bem? Longe disso, mas é um resultado para tranquilizar e ter uma semana de paz antes do duelo diante do Botafogo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nos resta esperar o próximo treinador e torcer por um milagre, pois só isso salva a temporada vascaína. Demoraram para demitir o debochado do Barbieri e isso custou uma recuperação mais ágil da equipe.
Não foi uma atuação brilhante dos jogadores vascaínos, mas o interino berrando os 90 minutos foi suficiente para segurar os três pontos. A nossa situação está longe de um desfecho final e torcer para que a partir de agora as coisas se encaixem.
Por Aniele Lacerda
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.