Barcelona vence no sufoco por 1×0 e cola no líder
Que partida para matar a torcida do coração fez esse Barcelona, meus amigos. Do sufoco ao gol salvador aos 44′ da segunda etapa, com o ídolo jamais criticado Ousmane Dembélé. Direi aos meus filhos que não vi Pelé, mas vi seu sucessor, vulgo Dembélé.
Quem esperou um belíssimo jogo do Barcelona contra o 16° colocado se decepcionou com o que viu. A equipe estava mais lenta que a famosa internet de escada, parecia bem que estavam jogando abaixo de um sol escaldante após bater um pratão de feijoada.
Tivemos um primeiro tempo bem lá e cá, mas com pouquíssimas chances de perigo para as equipes, o time Culé, que vinha voando em campo voltou da paralisação com um péssimo rendimento e tivemos os 45′ da primeira etapa bastante agoniantes.
O Valladolid quando não chegava ao ataque com umas bolas na trave, adotava uma postura bastante recuada que não passava nem wifi na grande área adversária.
Masip, arqueiro rival, entrou para a lista de defensores que viram um paredão contra o Barça. Catou de tudo e mais um pouco, fazendo a primeira etapa terminar em 0x0.
Metade da torcida teve um leve infarto no primeiro tempo, e a outra metade foi junto no segundo. A taquicardia estava altíssima, não era possível que mais uma vez o time ia pegar toda vantagem que tinha e jogaria fora. A nossa melhor chance de colocar fogo na Liga seria com uma vitória, nada mas absolutamente NADA dava certo.
Era bola na trave, defesa do goleiro, uma boa retranca adversária e a bola não entrava nem abaixo de reza. Chances não faltaram, seja com Messi, Dembele, Pedri, Griezmann, e todas iam para fora.
Aos 13′, tivemos a chance de ouro de marcar com Griezmann no rebote, mas carinhosamente a bola foi para fora levando a torcida Culé à loucura. O tempo ia passando e as esperanças iam junto, o Barcelona não conseguia nem aquele gol chorado, cag***, ou contra.
A equipe brincou de perder gols e a cada chance perdida só vinha na cabeça o ditado “quem não faz, leva”.
O jogo entrava na sua reta final e nada do placar ser alterado, ja estávamos nos conformando com esse empate e os dois pontos bobos sendo perdidos. Até que aos 33′, a equipe rival ficou com um jogador a menos após Plano ser expulso por falta em Dembele.
A equipe Culé, que apesar do baixo rendimento em campo lutou muito na partida pelo triunfo, aproveitou o fato de estar com um jogador a mais em campo e foi literalmente para o tudo ou nada.
No apagar das luzes, aos 44′, brilhou a estrela de Dembele, ruim que chega a dar dó, mas até que é esforçado, aproveitou a sobra de Ronald Araújo e livre de marcação mandou a bola no fundo das redes, desafogando a torcida Blaugrana.
Confesso que fiquei longos minutos perplexa com esse gol e com um leve medo de ser anulado e voltarmos à estaca zero, mas para nossa sorte deu tudo certo e saímos de campo com +3 na tabela, apenas a um pontinho do líder.
Ao final da partida, Koeman falou sobre o baixo primeiro tempo da equipe:
“No primeiro tempo vi a equipe um pouco lenta, cansada. Não estivemos no nível dos últimos jogos. Melhoramos na segunda parte. Nos custou, mas merecemos vencer.”
Não tivemos uma belíssima partida, mas nesta altura da temporada o que vale são os três pontos.
Agora foco total no El Clássico ,que é confronto direto, e aí não dá para entrar no mesmo pique que nesta segunda (5).
+767 MESSI
Antes da bola rolar, Lionel Messi foi homenageado pelo recorde histórico de jogador com mais partidas pelo Barcelona!
Classificação e próximo jogo
Voltamos a nossa segunda colocação com 55 pontos, um a menos que o líder Atlético e a dois da equipe de Madrid. Entraremos em campo no próximo sábado (10), às 16h (Horário de Brasília), para o famoso e esperado El Clássico, onde somente o triunfo interessa.
Pero nunca dejaré de ser del Barça. La decepción es temporal, el amor por ti es eterno!!
¡Visca El Barça!
Por: Thais Santos
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.
