EM JOGO TENSO, FLUMINENSE VENCE O CRUZEIRO NO MINEIRÃO E DORME NO G4

O Fluminense entrou em campo pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro da Série A, nesta quarta-feira (10), no Mineirão, diante de um Cruzeiro que vinha embalado por 3 vitórias consecutivas, e venceu pelo placar de 2 a 0. 

A péssima condição do gramado não impediu que o público de mais 51 mil torcedores presentes ao estádio pudesse presenciar um jogo intenso e com contornos dramáticos no fim. A terceira e grande vitória do FLUZÃO no campeonato foi marcada por boas atuações da trinca mágica, Ganso, Árias e Cano. O Fluminense abriu o placar aos 43 minutos, com Ganso marcando seu primeiro gol no Brasileirão.

Primeira etapa

O primeiro tempo foi movimentado e marcado por boas chances de ambas as equipes, com 8 finalizações do Cruzeiro contra 7 do Fluminense. O time mineiro utilizou a estratégia de pressionar no campo de ataque as saídas de bola do Tricolor e jogar compactado na defesa quando estivesse sem a bola, de modo a bloquear as ações do Flu, para assim aproveitar os contra-ataques. 

Ganso oportunista

Após algumas boas chances de lado a lado, o primeiro gol surgiu de uma bola parada. Ao cobrar falta aos 42 minutos, Marcelo cruzou a bola na área e, após um bate rebate impressionante com direito a bola na trave, o Cruzeiro tentou tirar a redonda por 3 vezes da pequena área, mas ela sobrou para Ganso, que finalizou e abriu o placar no Mineirão para o FLUZÃO, marcando seu primeiro gol no Brasileirão.

Segunda Etapa

Ao iniciar o segundo tempo, poucos imaginariam que a partida se tornaria tensa, dramática e épica ao fim. O Cruzeiro voltou a campo pressionando o Tricolor em bloco. 

Cano fazendo L no Mineirão

No estilo “Dinizismo”, aos 8 minutos, o Flu pegou a defesa do Cruzeiro desarrumada e, numa triangulação entre Ganso, Árias e Guga, este último cruza e acha o centroavante na área em excelente posição para finalizar de cabeça ampliando o placar para o Fluzão. Este foi o 24º gol do artilheiro em 23 jogos da temporada de 2023. O jogo seguiu com boas chances e finalizações perigosas do Cruzeiro na meta tricolor. 

O pênalti polêmico

Aos 29 minutos, o panorama da partida começou a mudar a partir da marcação de um pênalti contra o Fluminense. A arbitragem confusa de Flávio Rodrigues de Souza viu falta de Manoel em Bruno Rodrigues na pequena área. Após reclamações de jogadores do Fluzão, o árbitro mostra cartão vermelho para André. O jovem Bruno Rodrigues pediu para bater e chutou para defesa do gigante Fábio, em noite inspirada em sua antiga casa. No entanto, o árbitro mandou repetir a cobrança alegando que o goleiro havia se adiantado. O lance gerou certa confusão entre o atacante Dourado, que pegou a bola para bater a segunda cobrança, e Bruno Rodrigues, que insistiu em cobrar novamente. O atacante, já desestabilizado àquela altura, perdeu novamente, chutando para fora. 

Contornos dramáticos

Após a paralisação, distribuição de cartões e discussões sobre a marcação do pênalti, o juiz Flávio Rodrigues de Souza determinou 11 minutos de acréscimos, que se tornaram 15 ao final da partida. Àquela altura, o Cruzeiro seguia pressionando e o Fluminense administrando a partida, até que em disputa de bola no campo de ataque da Raposa, Alexsander saiu lesionado, tentou voltar, mas não conseguiu permanecer em campo. O Tricolor passou a ter 9 jogadores em campo faltando quase 10 minutos para terminar a partida. 

Vitória Gigante

O jogo seguiu com a equipe de Diniz sendo pressionada, porém administrando a partida sem ser vazada e sem perder o equilíbrio. O Flu mostrou que é a equipe mais bem treinada e encaixada no atual futebol brasileiro. Enfim, os mais de 51 mil presentes no gigante da Pampulha presenciaram um grande jogo onde o Cruzeiro competiu bem diante de um Fluminense que soube saborear o pão de queijo ao final. O Fluzão volta a campo pela sexta rodada do BRASILEIRÃO em casa, no Maracanã, para enfrentar o Cuiabá, no sábado (13), às 18h30.

Daniela Costa, colunista do Fluminense FC, no Portal Mulheres em Campo.

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.