O INSUFICIENTE INTERNACIONAL DE MANO MENEZES 


No Morumbi, o Colorado conheceu a primeira derrota do Brasileirão em uma tarde de horrores 

Foto: Ricardo Duarte/ SC Internacional 

Fora de casa, o Internacional de Mano Menezes enfrentou o São Paulo na tarde deste domingo (7). O Tricolor Paulista de Dorival Júnior foi superior ao apático Inter e venceu a partida por 2 a 0.

Se restavam dúvidas sobre a exaustão imposta pela sequência de jogos e também pela falta de repertório de Mano Menezes, a tarde ensolarada no Morumbi de tantas boas lembranças Coloradas, foi de terror desta vez.

O time entrou em campo e precisou de muito pouco para se ver a falta de energia do time. Mesmo conseguindo manter um certo controle de bola, ambas as equipes tiveram pouquíssimas oportunidades de serem perigosas ao ataque adversário. 

A já pouca energia combativa do time se esvaiu depois de um salseiro dentro da pequena área, em que a bola bateu no braço de Igor Gomes e o árbitro assinalou penalidade. Como toda desgraça é pouca, na batida de Luciano, Keiller chegou a defender o chute, mas no rebote a bola sobrou para o camisa 10 Tricolor marcar e abrir o placar, aos 31 minutos da primeira etapa. 

O já desligado Colorado subumbiu a sua falta de ambição e, aos poucos, entrou na roda dos mandantes que tiveram uma tremenda facilidade e tranquilidade de rodar com a bola no pé. 

Para a segunda etapa, Mano voltou com alterações: Bustos e Batalhas entraram nas posições de Igor Gomes e de Gustavo Campanharo, mas “energia” de pouca vontade estava instaurada na aura do time. 

A segunda etapa foi muito pior, o time seguiu se arrastando em campo e usando lapsos da defesa para “manter” o placar, já que não haviam momentos de criatividade ofensiva e o arqueiro são paulino pouco trabalhou. 

Aos 24’ da etapa complementar, Pablo Maia marcou um bonito gol para o time da casa e selou o placar, enquanto o Inter seguiu tentando fazer com que todos os jogadores fingissem estar no mesmo “timming”, mas entre esperança de uma virada de jogo e espera angustiante pelo apito final, o torcedor agonizou pela segunda opção. 

O futebol em campo ficou em dívida, o Inter se mostrou muito insuficiente e desmotivado. Sem opções, ficou mais uma vez preso a Alan Patrickdependência, que foi cruel nesta partida já que o 10 pouco apareceu e parecia exausto aos 5 minutos de jogo. 

A pergunta que fica é a de que custo escalar o time principal completamente exausto e desconexo é mais certo do que optar por uma rodagem das peças mais desgastadas?

Por Jéssica Salini

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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