ESTREIA AMARGA E BAGUNÇADA


O Verdão apostou em um time totalmente reserva e perdeu não só a partida, mas sua invencibilidade em jogos fora de casa pela Libertadores

O Palmeiras estreou na Libertadores diante do Bolívar na noite desta quarta-feira (5) e após 17 estreias sem perder, foi derrotado por 3 a 1. A decisão de Abel em poupar todo o time titular pensando na final do Paulistão custou caro na primeira partida do torneio continental. No entanto, por mais que uma derrota seja ruim e o entrosamento dos reservas tenha sido péssimo, nada está perdido, afinal, foi apenas o primeiro jogo de uma competição que acabou de começar. Ainda não é o momento de arrancar os cabelos, mas de rever se alguns jogadores ainda fazem sentido no elenco.

Com time reserva, Palmeiras estreia com derrota. Foto: Cesar Greco/Palmeiras/By Canon

O JOGO

A mistura da altitude com um um time reserva totalmente desentrosado resultou em derrota para o Palmeiras, que começou mal na partida e precisou contar com boas defesas de Marcelo Lomba para não sair atrás no placar. Depois de vários sustos e muita pressão por parte do time da casa, o Verdão abriu o placar aos 12 minutos, com um golaço de Flaco López. O atacante recebeu de Garcia pela direita, limpou a marcação e soltou uma bomba no ângulo de Lampe. Alguns minutos depois, Breno Lopes teve a chance de ampliar a vantagem, mas mandou por cima do gol.

Aos 19’, o Bolívar achou a defesa alviverde mais aberta que a porteira passando a boiada e empatou a partida. Na sequência, Abel levou aquele cartão amarelo apenas para não perder o costume e Breno Lopes teve mais uma chance de marcar o segundo do Verdão, mas o chute foi desviado e foi para fora. López também teve a oportunidade de balançar as redes novamente, porém, parou na defesa de Lampe. No revezamento Lopes-López, o camisa 19 não desistiu e levou perigo outra vez com um chute colocado, que tirou tinta do travessão. Pense numa agonia desse gol que não saía! Spoiler: não saiu o segundo gol.

Nada é tão ruim que não possa piorar e na reta final da primeira etapa Jailson recebeu o segundo amarelo (o primeiro foi bem contestável) e foi expulso. Minutos depois, o adversário marcou e virou o jogo.

Na volta do intervalo, o Palmeiras se segurou como deu nos minutos iniciais e aos 7’, o Bolívar também teve um jogador expulso. Com 10 para cada lado, a partida ficou equilibrada, e após levar um susto com uma bola que balançou a rede pelo lado de fora, Artur também levou perigo à meta de Lampe. Aos 16’, Mayke levou uma pancada, uma falta que seria para cartão amarelo, porém, o árbitro não viu nem a falta, o que dirá aplicar o cartão. O camisa 12 precisou ser substituído e saiu de campo chorando. 

Ao mesmo tempo que o Alviverde conseguiu criar chances, também passava sufoco para segurar o adversário. Lomba foi acionado mais algumas vezes e fez grandes defesas. Breno Lopes queria deixar o seu, mas definitivamente não era seu dia. O atacante chegou até a linha de fundo e fez um cruzamento perigoso, obrigando o goleiro adversário a fazer uma ótima defesa. Apesar das tentativas do Verdão, a noite era mesmo do Bolívar, que, em mais uma cochilada da defesa palmeirense, marcou o terceiro gol, aos 43 minutos.

López marcou o único gol alviverde. Foto: Cesar Greco/Palmeiras/By Canon

Agora é juntar as malas, voltar para casa e trabalhar com foco na final do próximo domingo. O Palmeiras volta a enfrentar o Água Santa no dia 9, às 16h, no Allianz Parque.

“PALMEIRAS MINHA VIDA É VOCÊ!”

Por Vânia Souza

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo


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