Coritiba perde muitas chances e fica no empate sem gols contra o São Joseense neste domingo (12)
Sabe aquele dia em que nada dá certo? Que a bola insiste em não entrar de jeito nenhum? Pois bem, este domingo foi um dia desses para o Coritiba. Um caminhão de gols perdidos, daqueles INACREDITÁVEIS mesmo. O resultado? Um 0x0 totalmente injusto contra o São Joseense.
A partida foi válida pela nona rodada do Campeonato Paranaense. Com um jogo a menos e após o empate, o Verdão agora é o terceiro colocado com 18 pontos, sendo ultrapassado na tabela pelo Operário, que tem 19 e é o vice-líder.
O JOGO
Foi uma tarde agradável no Couto Pereira. Mais de 22 mil torcedores foram prestigiar a equipe e aguardavam sair com um resultado positivo, mas o time ficou devendo. O Verdão dominou a partida, mas foram inúmeros gols perdidos, o qual fez o resultado ser totalmente injusto. Tem dias que a bola teima em não entrar de jeito nenhum, e esse domingo foi um deles, para a decepção da torcida que, mais uma vez, fez a sua parte.
O time alviverde estava cheio de desfalques por conta da briga generalizada no AthleTIBA – Alef Manga, Fabrício Daniel e Márcio Silva foram expulsos no clássico – além de Kaio César, que estava suspenso por ter levado o terceiro amarelo também no jogo contra o rival.
O auxiliar técnico Bruno Lazaroni comandou a equipe, pois António também cumpriu suspensão no duelo. Com isso, o Coxa entrou em campo com a seguinte formação: Gabriel, Natanael, Jhon Chancellor, Kuscevic (que fez sua estreia), Victor Luis; Jesus Trindade, Bruno Gomes e Marcelino Moreno; Robson, Pottker e Rodrigo Pinho.
Na primeira etapa, o Verdão teve amplo domínio, mas não conseguiu marcar. Já o São Joseense teve algumas chances, as principais delas com Thiago Primão, que já teve passagem pelo Alto da Glória e queria decretar a lei que quase nunca falha nesse país.
Se não teve lei do ex, também não teve gol alviverde. O atacante Robson foi um dos que mais desperdiçaram chances, uma delas claríssima na reta final da primeira etapa, mas a bola foi para o canto direito da meta de Gabriel Leite.
Já na segunda etapa, a pressão, que já era intensa na primeira, dobrou. Lembram da frase: se alcançarmos a meta, vamos dobrá-la? Pois bem, foi o que o Coritiba fez: dobrou a intensidade no ataque – e também os gols claros perdidos.
Régis entrou no lugar de William Pottker aos 13′, e deu boa movimentação ao ataque alviverde, assim como na entrada do estreante Liziero na sequência, que substituiu Jesús Trindade. Com ambos em campo, o Coritiba montou uma blitz na área adversária e pressionou até o fim. O time chegou a marcar um belo gol com Rodrigo Pinho aos 31′, mas o impedimento foi marcado.
Vamos de outro ditado: água mole em pedra dura, tanto bate até que… segue batendo. Foram inúmeras chances perdidas, bolas na trave, lance entre atacante e o gol livre… Pinho, Robson e Régis simplesmente desperdiçaram chances daquelas que o INACREDITÁVEL FUTEBOL CLUBE deveria ter colocado na lista. Fora as várias tentativas de Bruno Gomes, que também foram para fora.
Fim de jogo e nada de gols. Bom para o São Joseense, péssimo para o Coxa, que saiu sob vaias da torcida, e nem julgo. O problema não é empatar em casa, afinal, o time já está classificado para as quartas de final da competição. O problema é depender de atletas como Manga e Kaio, já que os reservas deixaram a desejar e até agora não mostraram a que vieram.
A estreia na Copa do Brasil vem batendo à porta. Mesmo com a vantagem do empate, nada está ganho, não tem esse clima de favoritismo, visto que entre o apito inicial e final, são 11×11. A comissão técnica precisa fazer esse povo treinar pontaria, porque perder um caminhão de gols em um jogo que não tinha tanta validade a gente até releva, mas o que preocupa é a sequência. A hora de errar é agora, e de corrigir os erros também!
O Coxa entra em campo na próxima quarta-feira (15), novamente no Couto Pereira, contra o Londrina. O duelo será às 20h, e será válido pela décima rodada da primeira fase do Campeonato Paranaense. Seguimos!
Por Viviane Mendes, Coxa doida de coração.
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo
