Barcelona não toma conhecimento do rival e vence a final pelo placar de 3×1
Esqueceram de avisar ao time de Madrid que precisavam entrar em campo neste domingo. Ganhar título é bom, mas contra o rivalzinho de Madrid tem um gosto melhor ainda.
Apesar de ser “apenas” a Supercopa da Espanha, título é título e na atual fase e momento de reconstrução que vive o Barcelona, esse troféu vale bastante.
Nossa última conquista foi ainda na temporada 2020/21, quando levantamos a Copa do Rei, ainda com Lionel Messi em campo. De lá para cá, a torcida viveu um verdadeiro pesadelo acompanhando toda a reconstrução que o time vinha, e ainda vem vivendo, e todas as vezes que batemos na trave.
Finalmente voltamos a ver um bom futebol apresentado pelo Barcelona: o estilo de jogo que agrada a torcida, que pressiona o adversário do início ao fim, independente do placar.
“Estou muito feliz. Sempre me preocupo muito com a forma como vencemos. É importante ganhar, mas temos de pensar como o conseguimos. Hoje dominamos do início ao fim. Esse era o nosso plano.” – disse Xavi em entrevista pós jogo.
Quando o time vence fica até difícil achar alguém para criticar, principalmente quando todo elenco joga bem, até o jamais criticado Sergio Busquets, que nesse duelo fez uma partida perfeita. Outro grande destaque vai novamente para Ronald Araújo, como é bom ver a presença do uruguaio na defesa anulando qualquer ataque do adversário, e deixando o dono da 20 no bolso.
Os destaques repetitivos ficam para a conta do ex-calvo Ter Stegen, do dono da 9 Lewandowski, e dos jovens Pedri e Gavi, e ainda dizem as más línguas que são apenas dois atletas superestimados.
O dono da 30 além do título, levou para a casa o troféu de melhor em campo, após balançar as redes e dar duas assistências no jogo.
O medo da torcida era a escalação e a postura da equipe em campo, e mais uma vez vimos uma aula de “La Xavineta”, que soube perfeitamente escalar a equipe diante um forte adversário e finalmente conseguiu ganhar seu primeiro título como técnico, e que seja o primeiro de muitos.
O Barcelona teve total domínio durante toda a partida e não tomou conhecimento do adversário. Mas, só foi abrir o placar aos 33′, e foi um baita golaço marcado por Gavi, após uma perfeita assistência de Lewandowski.
O meio de campo com o esquema de 4 jogadores montado por Xavi deu super certo nessa partida, o elenco Culé dominou o meio de campo e com isso Ter Stegen quase nem trabalhou na primeira etapa.
Antes do apito final, o Barcelona ampliou o marcador com “Lewangoalski”, deixando 2×0 no placar e levando a torcida à loucura.
Na segunda etapa tivemos um certo replay dos primeiros 45′ iniciais, superioridade Blaugrana, mas custamos balançar as redes novamente.
O terceiro gol saiu aos 21′, após contra-ataque Culé, que terminou em mais uma assistência de Gavi e gol de Pedri. Um passeio Blaugrano que tinha espaço para mais gols.
Já no apagar das luzes, o dono da camisa 9 do adversário, que estava super apagado em campo, fez o famoso gol de honra, porém de nada adiantou.
Triunfo Bluagrano merecidíssimo, clássico não se joga, se ganha, e neste domingo o Barcelona mostrou que sabe a importância que se tem um El Clásico.
Aos poucos, o time que era temido por todos está voltando, aos poucos as peças vão se encaixando e o projeto do Xavi vai dando certo, estamos longe de estar onde queremos, mas sabemos que estamos no caminho certo.
O elenco volta a campo nesta quinta-feira (19), às 16h (horário de Brasília), diante do Ceuta, pela Copa do Rei.
Quem tem mais tem 14, o resto que corra atrás!
Pero nunca dejaré de ser del Barça. La decepción es temporal, el amor por ti es eterno!!
¡Visca El Barça!
Por: Thais Santos
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.