Com marcas históricas dos dois lados, França supera a Inglaterra e avança às semifinais do Mundial
Como esperado, França e Inglaterra protagonizaram um dos melhores jogos da Copa do Mundo do Catar. Foi um duelo intenso, marcado pela grandeza do goleiro Lloris e pela epopeia de Harry Kane, que foi do céu ao inferno em poucos minutos. No fim, melhor para os Bleus, que com o placar de 2 a 1, avançam às semifinais e seguem lutando pelo Bicampeonato.
Didier Deschamps armou o time para envolver os ingleses, apostando na marcação e na velocidade dos atletas franceses. Dembelé e Mbappé comandaram as laterais, e o gol não demorou a sair. O jovem Tchouaméni recebeu de Griezmann, limpou bonito e de fora da área, mandou um balaço para as redes. 1 a 0.
O jogo seguiu intenso, sobretudo porque os ingleses não diminuíram o ritmo, mas o placar não mudou. No entanto, com poucos minutos da etapa complementar, Harry Kane guardou o dele. Saka foi derrubado na área, pênalti. O camisa 9 foi para o embate com seu parceiro de Tottenham, Lloris. Melhor para o atacante, que se igualou a Wayne Rooney, como o maior goleador dos Três Leões, com 53 gols.
O jogo esfriou, mas os franceses seguiram buscando o gol da classificação. E ele, de novo ele, Giroud, aquele que nunca criticamos por ter somente ido passear em 2018, de cabeça, marcou o segundo gol francês. 2 a 1. Com o gol, o camisa 9 se isolou na artilharia da seleção francesa, com 53 gols.
Agora era só administrar o placar, certo? Errado! Theo Hernández sofreu de ejaculação precoce, e sem motivo algum, derrubou Mount dentro da área. O VAR chamou o brasileiro Wilton Pereira Sampaio, que marcou a penalidade. Era o segundo embate entre os companheiros Kane e Lloris, e desta vez, sorte do goleiro, pois o camisa 9 mandou na lua. A Inglaterra até tentou empatar no fim do jogo, mas sem sucesso, a classificação ficou com os Bleus.
A França terá pela frente o aguerrido Marrocos. Uma seleção desacreditada, mas que deixou para trás Bélgica, Espanha e Portugal de Cristiano Ronaldo. Ou seja? Todo cuidado é pouco. O alento é saber que podemos confiar em Lloris, que mais uma vez foi gigante e fechou o gol contra os ingleses. O arqueiro agora é o jogador que mais vezes vestiu a camisa dos Bleus na história, com 143 jogos.
Deste jogo ficou a certeza de que a França joga o melhor futebol do Mundial. Um time frio, que soube lidar com os inúmeros desfalques e se impôs dentro de campo. Deschamps comanda o time como poucos e tem tudo para conduzir o Esquadrão francês a mais uma final.
Por Mariana Alves