Bayern fecha o caixão e manda o Barcelona para a Europa League em pleno Camp Nou
Saudações, torcida Bávara!
A paternidade do Bayern sobre o Barcelona é algo a se destacar. Pela quinta rodada da fase de grupos da Champions League, os Bávaros derrotaram os Catalães pelo placar de 3 a 0, no Camp Nou. Os gols foram marcados por Mané, Choupo-Moting e Pavard.
Com o resultado, o Bayern de Munique chegou a 15 pontos e segue líder soberano do grupo C. Já o Barcelona, que entrou para o confronto eliminado, tem apenas 4 pontos e termina na 3ª colocação da chave, classificando-se para a disputa da Europa League.
MESTRES NA FASE DE GRUPOS
As estatísticas falam muito. A 12ª vitória consecutiva no grupo e a 33ª partida do grupo sem derrota – ambos recordes da competição. Além disso, o Bayern lidera o seu grupo pelo quinto ano consecutivo e 17º no total. Apenas o Barcelona fez isso com mais frequência (18 vezes).
O técnico Julian Nagelsmann contou com quatro desfalques para este duelo, sendo eles: Bouna Sarr, Lucas Hernandez, Manuel Neuer e Leroy Sané. Portanto, o Bayern foi a campo com: Ulreich; Mazraoui, Upamecano, de Ligt, Davies; Kimmich, Goretzka; Gnabry, Musiala, Mané; Choupo-Moting.
Pelo lado do Barça, Xavi foi a campo com: Ter Stegen; Balde, Marcos Alonso, Koundé e Bellerín; Kessié, Busquets e De Jong; Dembélé, Lewandowski e Pedri.
O JOGO
A multidão de 99.354 pessoas no Camp Nou viu o Bayern ir direto para o pé da frente. Aos 10′, Gnabry mandou um lindo passe para Mané, que recebeu sozinho na direção do gol de Ter Stegen. O senegalês manteve a calma e bateu firme, abrindo o placar no Camp Nou.
O Bayern fez um jogo muito defensivo. Já o Barcelona tentava ficar com a bola, mas os Bávaros conseguiram recuperar e em seguida apostava em contra-ataques, e foi assim que saiu o segundo gol. Aos 31′, o time da casa perdeu a bola, e o time de Munique foi rapidamente para cima, acionando Musiala, mas quem deu o passe para o gol foi o Chef Gnabry. O alemão fez o passe com precisão e acertou para Choupo-Moting, que empurrou para o fundo das redes.
Na reta final da primeira etapa, em uma das poucas chances dos castelães na partida, Lewandowski recebeu no meio da zaga adversária, dominou e desabou após ser travado por De Ligt. O árbitro assinalou a penalidade e amarelou o defensor holandês. Entretanto, o lance foi revisado e terminou com reversão da marcação e do cartão aplicado porque o jogador do Bayern acertou a bola em vez do atacante polonês.
Fim do primeiro tempo e sem mais grandes emoções, 2 a 0 Bayern de Munique.
Na segunda etapa, ambas as equipes criaram poucas chances claras. Aos nove minutos, Gnabry recebeu lançamento pela direita, ajeitou a bola para a perna canhota e marcou o 3º do Bayern, mas o tento foi anulado pelo VAR.
Deixado para trás, o Barcelona entrou com novos jogadores. Ferran Torres e Raphinha incluíram o técnico Xavi Hernandez. Não houve mudanças significativas de fato no jogo dos mandantes.
A sólida defesa do Bayern tornou difícil para os mandantes criarem oportunidades. Ataques de vários lados não conseguiram invadir a área de jogo do Die Roten.
Até o último minuto, nenhum gol pode ser marcado pelo Barcelona. Por outro lado, nos acréscimos, Pavard recebeu lançamento pela direita e chegou finalizando para marcar o último gol da equipe alemã.
Fim de jogo, 3 a 0 Bayern de Munique.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Há seis semanas atrás, Bayern e Barcelona fizeram um jogo completamente diferente na Allianz Arena. A nova equipe de Robert Lewandowski mostrou-se lúdica e criou várias oportunidades de grande qualidade. Com a sorte necessária, o Bayern ainda venceu. A equipe de Julian Nagelsmann apresentou-se mais madura naquela noite. Ela conseguiu ficar mais estável por longos trechos.
No jogo desta quarta, o Bayern conseguiu “tranquilamente” a vitória sobre um Barcelona que estava mentalmente abalado, pois já estavam eliminados.
Uma excelente partida de todos em geral do Bayern de Munique. Dayot Upamecano, companheiro de defesa-central de De Ligt, fez a sua parte de intervenções extraordinárias. Os zagueiros anularam o ataque do Barça e não permitiram eles serem felizes.
A combinação de estatura física e inteligência defensiva de De Ligt foi fundamental para a capacidade do Bayern de lidar com os atacantes ultra talentosos do Barcelona – embora desarticulados. Seu desarme perfeito em Lewandowski foi tão bom que inicialmente foi considerado um pênalti. No segundo tempo, o holandês evitou que Ferran Torres se esquivasse para vencer Sven Ulreich, depois bloqueou um chute de longa distância potencialmente perigoso para manter os catalães sem gols.
Reconquistando sua confiança novamente, Mané cravou e também esteve em todo o campo para os bávaros. Desarmes resolutos, passes incisivos, ameaça de gol temível. Depois de um descanso de jogo, Mané volta a mostrar o quanto sua presença é valiosa, uma energia do início ao fim.
Gnabry teve altos e baixos nesta temporada, e talvez seu lugar no ataque do Bayern estivesse começando a parecer um pouco incerto. No grande palco, ele fez uma enfática demonstração de classe, oferecendo ao seu time 3 assistências.
Esse é o espírito! Orgulho desse time! Pés no chão, humildade e foco. Ainda não acabou, estamos só no começo. Mia San Mia!
Por Thayná Carvalho.
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.
