CABEÇA QUENTE E CORINTHIANISMO VIVO!


Nos pênaltis, Corinthians perde o título da Copa do Brasil

Ainda com o Corinthianismo fervendo, decidi escrever este texto. Afinal, como explicar a perda do título no Maracanã, para o Flamengo? 

É um momento duro, de sensação de “quase”, de caçar culpados, de pensar “e se…”. É um misto de cabeça quente, de decepção, onde a única certeza é o amor e o orgulho de ser Corinthiano.

Mas a verdade é: Fiel, não foi como disseram que seria!

Não fomos massacrados ou amplamente dominados como pregou a mídia durante a semana. Pelo contrário, em certa parte do jogo tivemos o controle, o domínio. Mas faltou o arremate, a bola final … .um homem gol, afinal, como descrever a chance perdida por Roger Guedes debaixo das traves e sem goleiro?

Globo Esporte

Chegamos perto. Muito perto mesmo. Depois do gol de Pedro, logo no início do primeiro tempo em bobeira da zaga, o alvinegro sofreu, mas chegou ao empate na segunda etapa. Giuliano saiu do banco para marcar e manter o Coringão vivo na disputa. Assim, o jogo se encaminhou para as penalidades máximas…

Cássio defendeu logo de cara a cobrança de Filipe Luís  e nos colocou em vantagem. Mas, infelizmente, Fagner e Vital desperdiçaram e entregaram o título para o adversário. Em jogos deste tamanho não se erra, não se desperdiça oportunidades. É estar ligado, ser frio por fora e pulsante por dentro! 

Sei lá, dizem que pênalti é loteria. Então, para a nossa tristeza, hoje a sorte estava do lado rubro-negro. De nada adianta iniciar a “caça as bruxas”, ainda que eu soe como controversa.

Levamos deste jogo a certeza de que temos um goleiro gigante, com certeza o maior em atividade no país. Também levamos a esperança de que, com os devidos ajustes, poderemos lutar por títulos em 2023. VP tirou leite de pedra. Foi Pardal em alguns momentos e irritou o torcedor? Sim, mas sabemos que no geral, conseguiu o que outros, com o time tão desfalcado ao longo da temporada, não conseguiram.

Fica minha reverência à maior torcida do Mundo! A única que possui a alcunha de Fiel e que não esmoreceu no Maracanã. A Fiel foi gigante, louca, pulsante e representou com maestria o Bando de Loucos!

Agora é levantar a cabeça, sacudir a poeira e seguir firme para finalizar o Brasileirão na melhor posição possível!

Por Mariana Alves 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo 


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