Fora de casa, Red Bull Bragantino empata com o Atlético-MG e acumula seis jogos sem vencer no Brasileirão
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Na tarde desta quarta-feira (7), que marcou os 200 anos da Independência do Brasil, o Red Bull Bragantino visitou o Clube Atlético Mineiro, no Mineirão. O comandante Maurício Barbieri e seus Guerreiros tinham como objetivo “proclamar” o retorno dos três pontos para a Torcida Bragantina, mas o decreto foi totalmente diferente do que era esperado.
Apesar dos donos da casa iniciarem o embate pressionando, o Braga criou algumas oportunidades, no entanto, Ademir, que de bobo não tinha nada, surpreendeu e balançou as redes de Cleiton Schwengber. Diante dessa situação adversa, Aderlan não se intimidou com a festa da Massa Atleticana, aproveitou os erros defensivos do oponente, deu um chapéu, cruzou a bola para o lado e chutou venenosamente, deixando tudo igual (1 a 1), em jogo válido pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A 2022.
Na tabela de classificação, o Massa Bruta está ocupando, provisoriamente, a 11ª colocação, chegou aos 34 pontos e ampliou o jejum de vitórias (três revés e três empates) na competição. Por outro lado, o Galo Doido estacionou na 7ª posição, com 40 pontos, recebendo vaias da Massa Atleticana.
O JOGO
1º TEMPO
No início da primeira etapa, o Bragantino adotou uma postura defensiva, criando poucas tentativas de inaugurar o marcador. O Atlético-MG, por sua vez, não estava para brincadeira e pressionou, controlando as ações do duelo.
Aos 11’, surgiu a primeira chance clara de tento do Toro Loko. Após uma boa subida pela esquerda, Ramon passou para Alerrandro, que tinha como principal objetivo cumprir a “Lei do Ex”, porém, Everson defendeu o chute rasteiro do centroavante. Em contrapartida, Jair não gostou dessa atitude e respondeu os visitantes, todavia, o jogador não obteve sucesso.
Quando o relógio atingiu a marca de 17 minutos, Guga realizou um ótimo cruzamento na área, onde Ademir não teve piedade, esticou a perna, tocou para as redes e o goleiro Cleiton deu uma pequena “ajuda” para a antiga equipe, abrindo o placar.
Depois do gol, aos 23’, foi realizada uma cobrança de escanteio e, na sobra, Léo Ortiz soltou uma bomba, entretanto, a tentativa saiu pela linha de fundo.
Senhoras e senhores, aos 30 minutos, a esperança bragantina estava de volta, pois o “Xerife Ortiz” fez um lançamento preciso para Aderlan, que aproveitou os erros defensivos dos anfitriões, deu um chapéu, cruzou a pelota para o lado e bateu venenosamente, deixando a batalha empatada.
Antes do intervalo, exatamente aos 44 minutos, Keno recebeu de Eduardo Sasha, chutou forte e desperdiçou a oportunidade de marcar a segunda conversão.
O primeiro tempo encerrou-se em 1 a 1, em Belo Horizonte.
2º TEMPO
Na segunda etapa, o clima estava mais morno e sem intensidade dentro das quatro linhas: o Galo tinha dificuldades para elaborar chances de gols, enquanto o time de Maurício Barbieri retornou do vestiário com uma postura defensiva.
Aos 16’, Nacho Fernández aproveitou um cruzamento e acertou um cabeceio na trave, onde Cleiton Schwengber, que proporcionou alegria e ódio para os torcedores, reagiu rápido, salvando seus companheiros de plantel.
Na medida em que o tempo foi passando, o clube comandado pelo técnico Alexi Stival, mais conhecido como Cuca, não deixou de demonstrar vontade e queria ampliar a vantagem, mas não conseguiu furar a defesa paulista. Por outro lado, o Braga soube se defender e apostou em contra-ataques, esperando a oportunidade perfeita de mudar a situação.
Quando o relógio atingiu a marca de 37 minutos, Guilherme Arana lançou a bola na área, onde Sasha não pensou duas vezes e cabeceou firme, exigindo uma defesa espetacular do arqueiro bragantino.
Na reta final do confronto, os dois oponentes continuaram lutando para alcançar os três pontos, entretanto, não obtiveram sucesso. Sendo assim, o árbitro Jean Pyerre apitou, o segundo tempo terminou com o protesto da Massa Atleticana e tudo igual, 1 a 1, no Mineirão.
ENTREVISTA PÓS-JOGO: BARBIOLA
Segundo o “Globo Esporte”, o treinador Maurício Barbieri atendeu as perguntas dos jornalistas, comentou sobre o jejum de vitórias e reconheceu que a defesa do plantel é a mais vazada, realizando uma análise da partida. Confira:
“Incomoda bastante, sem dúvida nenhuma. Mas depende do recorte que fazemos. Se formos fazer o recorte, jogamos com duas das maiores equipes do país e não perdemos. Essa sequência sem vitória incomoda, mas o fato de competirmos bem contra grandes equipes é sinal que estamos voltando a estar no caminho certo. Agora é conquistar pontos nas próximas partidas”, disse.
“Acho que esse é um ponto que temos batido na tecla mesmo. Ponto mais fora da curva. Realmente, é um número de gols elevado. Temos procurado ajustar isso, procurado conversar nesse sentido. Em algumas situações, temos que ter outra postura, outra conduta, ser mais agressivos, atentos em situações que temos oferecido. O número de gols é elevado, mas no número de chances para os adversários não é. Os adversários não têm muitas chances contra nós, mas têm sido efetivos. Temos que trabalhar para diminuir essa efetividade deles. Vamos trabalhar isso, sem dúvida nenhuma”, afirmou o comandante.
“Um ponto importante, que tivemos que se dedicar bastante para conquistar. Lógico que a ideia inicial era buscar a vitória. No primeiro tempo, o Atlético-MG teve oportunidades de fazer mais gols, assim como nós. Faltou eficiência dos dois lados. No segundo tempo, optamos em fechar mais os espaços. No geral, conseguimos controlar bem os espaços. Eles tiveram que finalizar de longe. Tiveram uma bola perigosa em um cruzamento. Tivemos oportunidade no contra-ataque. Faltou escolher, decidir um pouco melhor. Faltaram melhores decisões nos contra-ataques”, concluiu.
PRÓXIMO COMPROMISSO: EM CASA, UM REENCONTRO COM O ESMERALDINO!
O Red Bull Bragantino volta a campo no dia 18 de setembro, contra o Goiás, no Estádio Nabi Abi Chedid, às 11h (de Brasília), em Bragança Paulista, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A.
“Na força de uma raça, na luta já vencida.” – Hino Bragantino.
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.