LUTAMOS SEM PARAR, MAS A CLASSIFICAÇÃO FICOU PELO CAMINHO


Não foi como esperávamos! Na noite desta terça-feira, o Palmeiras acabou eliminado da Libertadores após empate por 2×2 contra o Athletico-PR, no Allianz Parque, na volta pela semifinal do torneio. O resultado colocou o rubro-negro na final depois de 17 anos, já que venceram o duelo de ida por 1×0.

Foto: Fabio Menotti/Palmeiras 

O jogo ficou favorável ao Verdão logo aos dois minutos do jogo, quando em boa jogada, Gustavo Scarpa aproveitou o passe de Zé Rafael – que não foi cortado pela defesa – e balançou a rede. Com o marcador agregado igualado, o Palmeiras prevaleceu na partida e jogou mais um jogo digno de semi de Libertadores, marcando presença no ataque e mal deixando o adversário incomodar Weverton.

O Verdão teve a chance de ampliar ainda no primeiro tempo com Bruno Tabata. O camisa 27 recebeu de Scarpa na esquerda e finalizou, mas viu Bento defender. Dudu também incomodou. Ainda na reta final, Piquerez cruzou para Tabata na área, livre de marcação, mas o meia demorou para bater e foi travado.

Nos acréscimos, Murilo foi expulso depois de uma entrada em Cannobio. O árbitro deu apenas amarelo, mas o VAR solicitou revisão e o juiz acabou dando o vermelho.

Até então, o cenário não parecia ser o que seria ao final do jogo, já que mesmo com um a menos, o Palmeiras ampliou o placar aos nove minutos. Após cobrança de lateral na área de Marcos Rocha, Gómez ganhou no alto e encobriu o goleiro para fazer o segundo.

Foto: Fabio Menotti/Palmeiras 

A mudança de rota aconteceu depois dos 18 minutos, quando o Athletico-PR fez o primeiro com Pablo, levando o jogo aos pênaltis. Mesmo com o gol tomado, o Palmeiras reagiu e teve chance de fazer o terceiro com Gabriel Menino, que recebeu de Dudu e finalizou com perigo e Bento salvou. O balde de água fria veio aos 39 minutos quando o adversário empatou com Terans. 

Contudo, apesar da luta e entrega que vimos dentro de campo dos nossos jogadores, é impossível não comentar sobre a falta de critério da arbitragem. Uma expulsão justa deixou o Palmeiras com um a menos. No entanto, quando as faltas eram a favor dos mandantes, sequer o árbitro apitava. Além disso, o VAR parece ter funcionado apenas para um lado, já que Rony levou uma cotovelada na área de Alex Santana e apenas um amarelo bastou. E no segundo tempo ainda teve um pisão de Fernandinho no camisa 10 também dentro da área.

A culpa da eliminação, no entanto, não vai na conta do árbitro. O Athletico-PR aproveitou a superioridade numérica para encontrar os dois gols e buscar o 2×0 construído pelo Palmeiras. 

A lição que fica é que precisamos saber mesmo ser cabeça fria em jogos desse tamanho para não sofrer. Primeiro, Danilo e Scarpa acabaram expulsos nas quartas e agora Murilo, na semifinal. 

E, não. Não é apenas no resultado desfavorável que batemos na tecla da necessidade de o Palmeiras ir ao mercado da bola e contratar jogadores à altura para reposição do elenco. Mas em jogos complicados, isso fica ainda mais claro. Temos bons jogadores que podem render mais à longo prazo, mas o Palmeiras não pode esperar, os títulos não esperam.

A temporada não está perdida. O Brasileirão segue na mira do Palmeiras, que se mantém líder. Temos mais 12 finais a disputar até chegar à taça. As 24h para lamentar a eliminação passa logo e precisamos focar no próximo objetivo. 

E claro, mais uma vez, a torcida deu show e apitou do começo ao fim, inclusive aplaudindo os jogadores ao apito final do jogo e com a eliminação confirmada.

Agora, seguimos na luta pelo Brasileirão. No sábado (10), o Palmeiras enfrenta o Juventude, às 21h, no Allianz Parque, pela 26ª rodada da competição.

Por Victória Amorim

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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